Ministro Aldo Rebelo considera caso de massagista na Série D uma 'tragédia'
O político ainda cobrou uma providência do Superior Tribunal de Justiça Desportiva
São Paulo - Pelas oitavas de final da Série D do Campeonato Brasileiro, o Aparecidense-GO eliminou o Tupi-MG após um empate em Juiz de Fora em 2 a 2. No entanto, o resultado foi conquistado com um lance polêmico. Aos 44 minutos do segundo tempo, a equipe mineira iria fazer o gol da classificação, mas foi impedida pelo massagista do time goiano, que entrou no gramado e tirou a bola em cima da linha. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, considerou o fato como um episódio trágico.
"Não vejo graça nenhuma neste acontecimento. Aliás, acredito que é uma pequena tragédia do futebol brasileiro. Acho que o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) deve tomar alguma providência em favor do time que foi prejudicado. Este tipo de coisa tira a credibilidade da Série D", disse à TV Gazeta.
O massagista precisou sair correndo depois do lance, pois seria agredido por jogadores do Tupi-MG. O presidente do clube goiano, reconheceu o erro do membro da comissão técnica, mas afirmou que irá tentar culpar o árbitro da partida por não ter paralisado a jogada.
"A partir do momento que o jogo começa, a responsabilidade é do árbitro, e se você for ver o Esquerdinha já estava dentro de campo antes de acontecer aquilo. O juiz deveria ter parado o jogo aí", disse.
Vídeo: Massagista do Aparecidense-GO impede gol do Tupi-MG
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