Partido impugna resultados e pede anulação das eleições no Quênia
Como já havia acontecido nas últimas eleições, que desencadearam uma onda de violência que deixou cerca de 1,3 mil mortos, Odinga rejeitou os resultados pouco depois de terem sido publicados. No entanto, desta vez, o candidato afirmou que recorreria ao sistema judiciário para levar seus protestos adiante, em vez de instigar a mobilização de seus seguidores, como fez em 2007, em discursos que levaram a intensos enfrentamentos.
"Respeitamos o Tribunal Supremo e por isso esperamos que novas eleições sejam realizadas", afirmou James Orengo, um dos advogados que forma a equipe legal da Cord. "Uhuru Kenyatta foi injustamente declarado vencedor das eleições, isso para nós é claro", destacou.
Enquanto a coalizão apresentava o pedido de anulação dos resultados à Corte Suprema, centenas de seguidores da Cord, que se manifestaram pelas ruas de Nairóbi, foram dispersados pela Polícia do Quênia com gás lacrimogêneo para evitar que ocorram novos incidentes violentos. No entanto, não puderam impedir que centenas de simpatizantes do grupo político se concentrassem às portas do Tribunal Supremo.
EFE
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