Troca de comandante da PM é tida como certa
Ações truculentas em protestos teriam levado Beltrame a pedir substituição. Ato tentou chamar atenção do Papa em Copa
Rio - Com a imagem desgastada pelas duras críticas quanto à maneira truculenta de reprimir as manifestações, a PM enfrenta agora um embate, dentro da própria instituição. Na semana que vem, deverá ser nomeado um novo comandante-geral para substituir o coronel Erir da Costa Filho, no posto há quase dois anos. A substituição teria sido um pedido do secretário de Segurança Pública, José Mariano, ao governador.
Além das ações contra manifestantes, uma discussão pelo Twitter da corporação, gerenciado por Erir, com a Alerj e a Ordem dos Advogados do Brasil teria desagradado a Beltrame. E uma discussão ríspida entre ele e o oficial teria sido a gota d’água.
Entre os nomes cotados para suceder Erir estão o chefe do Estado Maior, coronel Robson Rodrigues; o comandante da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), coronel Paulo Henrique de Moraes; e o relações públicas da PM, coronel Frederico Caldas, até agora o mais cotado.
Mas circulam ainda os nomes do coronel Cláudio Lima Freire, do 3º (CPA), responsável pela Baixada; e do coronel Henrique Lima Castro, que está na Secretaria Extraordinária de Segurança de Grandes Eventos. Robson já respondeu a processo por envolvimento com a Liesa.
Paulo Henrique é citado no assassinato da juíza Patrícia Acioli porque era chefe da segurança do Tribunal de Justiça na época em que a magistrada teve a segurança negada.
Cinco manifestantes derrubaram grades colocadas na Avenida Atlântica para a passagem do Pontífice. O trânsito ficou complicado na região, sobretudo pela aglomeração de policiais.
Quebra de sigilo vai ser pedida
Além das ações contra manifestantes, uma discussão pelo Twitter da corporação, gerenciado por Erir, com a Alerj e a Ordem dos Advogados do Brasil teria desagradado a Beltrame. E uma discussão ríspida entre ele e o oficial teria sido a gota d’água.
Entre os nomes cotados para suceder Erir estão o chefe do Estado Maior, coronel Robson Rodrigues; o comandante da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), coronel Paulo Henrique de Moraes; e o relações públicas da PM, coronel Frederico Caldas, até agora o mais cotado.
Mas circulam ainda os nomes do coronel Cláudio Lima Freire, do 3º (CPA), responsável pela Baixada; e do coronel Henrique Lima Castro, que está na Secretaria Extraordinária de Segurança de Grandes Eventos. Robson já respondeu a processo por envolvimento com a Liesa.
Paulo Henrique é citado no assassinato da juíza Patrícia Acioli porque era chefe da segurança do Tribunal de Justiça na época em que a magistrada teve a segurança negada.
Protesto tentou chamar a atenção do Papa
Cerca de 300 pessoas protestaram ontem em Copacabana contra o governador Sérgio Cabral. Os ativistas passaram pela Avenida Atlântica, onde o Papa celebrou a Via Sacra, e chegaram até a área de convidados do evento, quando a Força Nacional foi acionada e fez um cordão de isolamento. Não houve confrontos até o fechamento desta edição.
Comerciantes da Rua Barata Ribeiro, por onde o grupo passou, fecharam as portas às pressas. A PM adotou a mesma tática inaugurada quinta-feira, quando policiais acompanharam o ato no meio da multidão e fizeram debates com os manifestantes. Muitos deles estavam identificados com letras e números nos coletes e bonés.
Freiras se unam a banhistas em fim de tarde ensolarado
Reuters
A Estação Cardeal Arcoverde chegou a ficar obstruída devido à grande aglomeração de manifestantes, com cartazes escritos em várias línguas, em frente à entrada principal. O estudante de design gráfico Anderson Bonfim, 21 anos, que faz parte do grupo Anonymous Rio, disse que o protesto pretendia alertar o Pontífice sobre os problemas da cidade. A manifestação foi chamada de “Papa, olha como somos tratados”. “Queremos que ele veja o que está acontecendo aqui”, comentou.
Socorristas voluntários ficaram de plantão nas ruas do entorno, identificados com aventais e luvas de borracha. Na parte interna do evento, portadores de deficiência foram orientados a ficar em área especial até que a confusão acabasse.Cinco manifestantes derrubaram grades colocadas na Avenida Atlântica para a passagem do Pontífice. O trânsito ficou complicado na região, sobretudo pela aglomeração de policiais.
Quebra de sigilo vai ser pedida
O delegado titular da 18ª DP (Praça da Bandeira), Fábio Barucke, vai pedir a quebra do sigilo telefônico do estudante Rodrigo Graça, de 19 anos, que na quinta-feira prestou queixa relatadando ter sido vítima de um sequestro relâmpago com motivações políticas, na Tijuca.
Rodrigo, que é militante do Psol, e contou ter sido levado por quatro homens armados, na Praça Afonso Pena, que ameaçaram matá-lo caso ele continuasse a criticar a PM e o governo pelo Facebook. Procurado pelo DIA , Rodrigo disse que até o início da noite desta sexta-feira não havia sofrido novas ameaças.
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