Nossos Parabéns...!!!
Aniversário Bondinho Pão de Açúcar...!!!
Tudo começou em 1908, nas festas de comemoração dos 100 anos da abertura dos portos cariocas por Dom João VI.
O engenheiro Augusto Ferreira Ramos teve a idéia de construir um “caminho aéreo” entre os morros da Baía de Guanabara para alavancar o turismo no Rio de Janeiro.
Ao conseguir capital e apoio do governo, ele fundou a Cia.
Caminho Aéreo Pão de Açúcar, a mesma que administra o bondinho até hoje.
Na época, o projeto era bastante ousado, só existiam dois teleféricos no mundo: o do Monte Ulia, na Espanha, com extensão de 280 metros, e o de Wetterhorn, na Suíça, com 560 metros.
Ambos ficariam no chinelo diante do Pão de Açúcar, cujas duas linhas somam 1 325 metros.
As obras começaram em 1910 e o empreendimento consumiu mais de dois anos, centenas de operários e dois milhões de contos de réis – uma fortuna.
O primeiro trecho, ligando a Praia Vermelha ao Morro da Urca, foi inaugurado em 1912.
O segundo, da Urca ao Pão de Açúcar, foi completado no ano seguinte.
“Como não havia helicópteros, a construção utilizou equipes de alpinistas especialmente treinados, que levavam as peças nas costas, em escaladas perigosas”
diz Giuseppe Pellegrini, diretor técnico da Companhia.
“Como não havia helicópteros, a construção utilizou equipes de alpinistas especialmente treinados, que levavam as peças nas costas, em escaladas perigosas”
diz Giuseppe Pellegrini, diretor técnico da Companhia.
Em 1970, o velho bondinho já não dava conta do intenso tráfego turístico.
Por isso, foi construída outra linha, mais segura, com novos cabos, estações e carros, multiplicando por dez a capacidade de transporte.
Dessa vez, o bondinho antigo deu uma ajuda considerável como elevador de peças, dispensando o perigoso e extenuante trabalho dos pioneiros alpinistas.
A nova linha foi inaugurada em 1972 e, com algumas reformas, continua operando até hoje.
Escalada engenhosa
Construção usou alpinistas para levar peças morro acima
1 – Tudo começou com uma equipe de mais de 100 operários-alpinistas escalando o morro para levar as cordas e as peças de um guincho manual desmontável – ao todo, 4 toneladas de equipamentos.
Os ganchos que eles fincaram pelo caminho para ajudar na subida estão lá até hoje.
Outra equipe seguiu pela floresta até a base do morro, arrastando um cabo de aço
2 – Uma vez no alto, os alpinistas montaram o tal guincho e, com uma corda, puxaram a ponta do pesado cabo de aço na base do morro.
Estava pronto um minibondinho: na verdade, um elevador de carga que serviria para carregar todas as outras peças para a montagem da estação
3 – Centenas de operários já podiam começar a construção das estações, o trabalho que consumiu mais tempo
4 – Por fim, os dois bondinhos, feitos na Alemanha, de madeira maciça, foram içados para o seu lugar em cabos de aço, por meio de guindastes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário