Jovem, mas experiente, dupla de Niterói quer aproveitar A Chance
Com passagens por outras peneiras no currículo, Yuri Santana e Daniel Soares alimentam o sonho de se tornar profissional no evento na Nike
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Daniel Soares não conteve as lágrimas ao seguir na
Dois jogadores representarão Niterói na final nacional da peneira A Chance, na Granja Comary, no próximo fim de semana. Yuri Santana e Daniel Soares cruzaram a ponte que separa a cidade do Rio de Janeiro e voltaram para casa classificados na etapa regional realizada em um clube no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste carioca. Apesar de jovens, eles têm experiência em seleções de atletas e veem a iniciativa da Nike como uma grande oportunidade para se tornarem profissionais.
- Já passei por clubes, fui federado. Fluminense, Bréscia, Botafogo... Pode-se dizer que sou um pouco rodado. A Chance é um evento de outro mundo. Não é qualquer dia que se vê uma estrutura desse tamanho - disse o meia-atacante Yuri, de 17 anos.
Assim como Yuri, que começou a treinar com apenas 6 anos de idade, Daniel também deu seus primeiros chutes muito cedo e espera que A Chance seja um importante passo para sua carreira.
Yuri Santana ganhou o apelido de Wellington Nem dos companheiros de peneira (Foto: Divulgação/NikeFutebol)
- Joguei futsal por seis anos, mas não era minha paixão. Então joguei no campo desde pequenininho. Aqui foi muito difícil, estava até um pouco deprimido porque não consegui mostrar meu máximo. Graças a Deus passei e vou para dentro - prometeu o volante de 18 anos, que chorou muito depois de ser selecionado para a segunda parte da peneira do Rio de Janeiro.
Apesar de não ter ficado totalmente satisfeito com seu desempenho, Daniel Soares acredita que o futebol que mostrou no coletivo em campo reduzido, logo na primeira parte da seletiva foi fundamental para seu sucesso.
Daniel Soares está classificado para a final nacional que será na Granja Comary (Foto: Divulgação/NikeFutebol)
- Sou do futsal. É muito mais fácil jogar tocando rápido a bola. Minha principal qualidade é a visão de jogo - avaliou.
Apelidado de Wellington Nem pelos companheiros de peneira por causa dos cabelos cacheados, Yuri Santana aposta em características parecidas com as do jogador do Fluminense para se destacar na final nacional.
- Sou bastante habilidoso e técnico. Mas também tenho um pouco de velocidade, parto para cima e chuto para o gol - prometeu.
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