No Brasil existem aproximadamente 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos, sendo que 6% delas são vítimas de Alzheimer. A doença incurável e bastante comum na terceira idade é responsável por causar declínio cognitivo no indivíduo, prejudicando suas funções intelectuais e o comportamento.
Cérebro feminino é mais afetado pelo Alzheimer
Uma pesquisa realizada pela Universidade de Hertfordshire, no Reino Unido, revelou que oAlzheimer deteriora mais rápido o cérebro feminino do que o masculino, mesmo quando a doença se encontra no mesmo estágio. Os resultados do estudo foram divulgados no Journal of Clinical and Experimental Neuropsychology.
Para chegar à conclusão de que os danos do Mal de Alzheimer são maiores em mulheres do que em homens, os pesquisadores avaliaram 828 participantes do sexo masculino e outros 1.238 do sexo feminino através de testes de memória e comportamento. Fatores como idade e nível de escolaridade não foram capazes de justificar a resistência masculina a evolução do Alzheimer.
Constatou-se, então, que os homens diagnosticados com a doença degenerativa apresentam menor progressão da demência, além do que as condições de memória e linguagem são superiores ao das mulheres que sofrem com o mesmo problema. Por outro lado, a análise do grupo de pessoas saudáveis mostrou que as participantes do sexo feminino alcançaram os melhores índices com relação às habilidades cognitivas.
Segundo o professor Keith Laws, responsável por conduzir as análises do estudo, existe uma razão, que não é inteligência, capaz de fazer os homens afastar os efeitos do Alzheimer por mais tempo.
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Saiba mais sobre o Mal de Alzheimer
Embora o cérebro feminino seja mais vulnerável às consequências do Alzheimer do que o masculino, os sintomas, a forma de diagnóstico e o tratamento são os mesmos.
No início da doença, o paciente apresenta perda de memória recente, dificuldades de aprendizado, distúrbios de comportamento, desorientação no tempo e no espaço, problemas de comunicação, discurso repetitivo, demências, afastamento do convívio social, não reconhecimento de amigos e familiares.
Com o diagnóstico da doença, é necessário que haja acompanhamento médico e tratamento medicamentoso para conter o avanço dos sintomas. O Mal de Alzheimer não tem cura, mas o déficit de memória pode ser melhorado através da correção do desequilíbrio químico do cérebro.
Embora as causas da doença degenerativa sejam desconhecidas, os médicos acreditam que alguns hábitos podem ajudar a prevenir o Alzheimer, como alimentação saudável, exercícios físicos e atividades que estimulem a memória, como a leitura.
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