Milton Corrêa da Costa: As balas mortais da guerra do Rio
Jacarezinho e Manguinhos foram dois importantes territórios recuperados, onde UPPs serão instaladas brevemente. Porém, drogas e armas de guerra continuam penetrando através de nossas vulneráveis fronteiras e chegando a morros e favelas do Rio ainda não pacificados. A doutrina narcoterrorista, ainda que enfraquecida de tempos pra cá, não sucumbiu na essência. Tenta, a todo custo, manter-se atuante, através de focos de resistência, implantando o medo e o terror em algumas comunidades, sem falar na guerra entre as diferentes facções pela tomada de pontos do comércio de drogas, como recentemente em Vigário Geral e Parada de Lucas.
Estamos, sem dúvida, diante de uma criminalidade atípica e de difícil combate, com características sui generis. Cabe ao aparelho policial, através da ação proativa, com os dados da inteligência policial, nesta violenta guerra, debelar tais focos de resistência, reduzindo assim a possibilidade de ocorrência de novas tragédias. O preço da paz social é a eterna vigilância. Não há dúvida.
Tenente-coronel da Reserva da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro
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