Rebeldes do Congo dizem que sairão da capturada cidade de Goma
Membros do M23, que supostamente contam com apoio da vizinha Ruanda, afirmam que respeitarão reivindicação feita por líderes regionais no fim de semana
Congo - Membros do movimento rebelde M23, da República Democrática do Congo (RDC), disseram nesta quarta-feira que se retirariam da capital provincial de Goma em respeito a uma demanda de líderes regionais e da União Africana. Na semana passada, eles tomaram essa e outras cidades no leste do Congo sem grande esforço, enquanto o Exército fugia e as forças de paz da ONU não tomavam nenhuma medida para impedir seu avanço.
Nativos da cidade rebelde de Goma protestam contra o presidente Joseph Kabila durante uma manifestação organizada por rebeldes do M23, em Goma, na República Democrática do Congo | Foto: EFE
Segundo Ladsous, isso inclui uma revisão da situação do aeroporto de Goma, controlado no momento pela missão de estabilização de paz da ONU na RDC (Monusco), a criação de uma "zona neutra" após a saída dos rebeldes e o estabelecimento de uma força internacional neutra para estabilizar a região.
Os rebeldes tomaram a cidade em 20 de novembro sem encontrar resistência do Exército congolês, que tem o apoio dos helicópteros da ONU.
Os governos da região haviam exigido no sábado que os rebeldes interrompessem a violência e abandonassem a cidade, capital de Kivu Norte, em 48 horas. Em troca, o governo da RDC se comprometeria a levar em consideração as reindicações legítimas dos insurgentes.
Os governos da região haviam exigido no sábado que os rebeldes interrompessem a violência e abandonassem a cidade, capital de Kivu Norte, em 48 horas. Em troca, o governo da RDC se comprometeria a levar em consideração as reindicações legítimas dos insurgentes.
As informações são do iG
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