7.09.2012 às 23h59 > Atualizado em 8.09.2012 às 08h40
Indústria naval do Rio cresce impulsionada pelo setor de petróleo
Novos estaleiros, aumento de encomendas e criação de polo navipeças movimentam a área, que renasce
Celso Furtado, um dos navios construídos no Estaleiro Mauá, em Niterói, e, assim como o Sérgio Buarque de Hollanda, entregue | Foto: Divulgação
“O Rio vive um excelente momento na área de indústria naval. Além de novos estaleiros e outros sendo revitalizados ou ampliados, há intenso movimento nos outros elos da cadeia, com a chegada de empresas fornecedoras dessa atividade, que estão gerando emprego e renda”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Julio Bueno.
O estado criará polo para o setor de navipeças, em Duque de Caxias, com saída para a Baía de Guanabara. Serão cerca de R$ 250 milhões para a compatibilização de área de 4 milhões de m² para novas empresas. O polo deverá atrair investimentos de R$ 1,5 bilhão e gerar 5 mil empregos diretos até 2015.
Segundo a Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio (Codin), mais que dobrou o número de empresas do setor de óleo e gás interessadas em investir no Rio: de 100, no início de 2011, para 250. Segundo o diretor da Codin, Alexandre Gurgel, o estado já processa 55% do aço nacional e concentra 62% a mão de obra do setor no país.
Segundo o Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore, em 2011, o Rio ocupou o 2º lugar no ranking da construção naval brasileira, ficando atrás só de Pernambuco. Quando analisada a empregabilidade em estaleiros, o Rio vem em 1º, com mais de 25 mil empregos diretos gerados. Com o pré-sal, as expectativas até 2020 são de que a indústria de óleo e gás dobrará a participação no PIB brasileiro, passando de 10% para 20%.
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