Bicicletas ficam de fora na ciclovia compartilhada
POR ATHOS MOURA
Rio - Ciclistas que pedalam pelas ruas do Grajaú foram contemplados com uma ciclovia compartilhada com os carros há alguns anos.
Na teoria, uma boa notícia, mas a prática não é tão positiva. Os usuários alegam que é perigoso trafegar pelas vias do bairro e falta fiscalização. A qualquer hora, é fácil encontrar carros estacionados de um lado e outro da pista, e veículos trafegando em alta velocidade.
Apesar das placas que informam que a preferência é dos ciclistas, os motoristas poucas vezes os respeitam. Além de não trafegarem no limite estabelecido para as vias, que é de 20km/h.
Na teoria, uma boa notícia, mas a prática não é tão positiva. Os usuários alegam que é perigoso trafegar pelas vias do bairro e falta fiscalização. A qualquer hora, é fácil encontrar carros estacionados de um lado e outro da pista, e veículos trafegando em alta velocidade.
Apesar das placas que informam que a preferência é dos ciclistas, os motoristas poucas vezes os respeitam. Além de não trafegarem no limite estabelecido para as vias, que é de 20km/h.
Marcos enfrenta obstáculos nas calçadas para fugir do risco dos carros que invadem a ciclovia e ultrapassam o limite de velocidade: 20 km/h | Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia
Isso faz com que o desrespeito chegue a uma outra escala, que é a dos pedestres. Para não serem atropelados, os adeptos das bicicletas preferem usar as calçadas, representando risco também para os pedestres.
Entregador de uma tinturaria, Gerson Martins, 25 anos, pedalava pela Rua Mearim e preferiu descer do veículo e ir andando ao entrar na Rua Grajaú, para evitar os perigos no asfalto. “É por segurança”, disse ele.
“Carros sobem essa rua correndo e ficamos de costas para o sentido da via. Uns dois meses atrás um rapaz foi atropelado na esquina”, contou o entregador. Usuário das ciclovias compartilhadas, Marcos Silva, 26 anos, diz que a implantação da pista especial piorou a situação de quem costuma andar de bicicletas e a de motoristas.
Entregador de uma tinturaria, Gerson Martins, 25 anos, pedalava pela Rua Mearim e preferiu descer do veículo e ir andando ao entrar na Rua Grajaú, para evitar os perigos no asfalto. “É por segurança”, disse ele.
“Carros sobem essa rua correndo e ficamos de costas para o sentido da via. Uns dois meses atrás um rapaz foi atropelado na esquina”, contou o entregador. Usuário das ciclovias compartilhadas, Marcos Silva, 26 anos, diz que a implantação da pista especial piorou a situação de quem costuma andar de bicicletas e a de motoristas.
Marcos reclama do estacionamento irregular de carros na ciclofaixa | Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia
“Não favorece a ninguém. A pista tem duas faixas, mas os carros estacionam do lado esquerdo e só sobra uma que é compartilhada com quem está andando de bicicleta. Todo mundo anda com medo de acidente”, relatou Marcos.
Reforço no patrulhamento
A Guarda Municipal prometeu intensificar o patrulhamento nas áreas de ciclovia da região para evitar infrações. Já a Secretaria Municipal de Meio Ambiente informou que a ciclofaixa é prevista no Código Nacional de Trânsito e foi a alternativa encontrada para aquele ponto porque a via é estreita, impossibilitando a implantação de uma ciclovia.
Segundo a secretaria, medidas para garatir a segurança foram tomadas, como o estabelecimento da velocidade máxima de 20 km/h na via, implantação de sinalização e quebra-molas. O órgão alega que as ciclofaixas são usadas com sucesso em outros pontos da cidade e que a prioridade é do ciclista.
Também entregador, Marcos Antonio Magalhães, de 43 anos, anda pelo bairro há oito anos. Ele diz que não sente segurança ao andar na rua.
Reforço no patrulhamento
A Guarda Municipal prometeu intensificar o patrulhamento nas áreas de ciclovia da região para evitar infrações. Já a Secretaria Municipal de Meio Ambiente informou que a ciclofaixa é prevista no Código Nacional de Trânsito e foi a alternativa encontrada para aquele ponto porque a via é estreita, impossibilitando a implantação de uma ciclovia.
Segundo a secretaria, medidas para garatir a segurança foram tomadas, como o estabelecimento da velocidade máxima de 20 km/h na via, implantação de sinalização e quebra-molas. O órgão alega que as ciclofaixas são usadas com sucesso em outros pontos da cidade e que a prioridade é do ciclista.
Também entregador, Marcos Antonio Magalhães, de 43 anos, anda pelo bairro há oito anos. Ele diz que não sente segurança ao andar na rua.
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