Rio -  Sedã, esporte. Esporte, sedã. É assim que a Chevrolet anuncia na televisão a chegada do novo Prisma ao mercado. Sedã, tudo bem. Esporte, contudo, não. Está longe da versão testada por Automania, a LT 1.0, ser dotada de esportividade como é anunciada na propaganda.
Foto: Divulgação
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Afinal, falta fôlego ao Prisma com motor 1.0 litro — o mesmo não acontece com a versão 1.4 l. Os 80 cv de potência máxima com etanol — são 78 cv com gasolina — sofrem para dar conta dos 1.031 kg. As retomadas são lentas e é preciso ter muita paciência para realizar ultrapassagens com a devida segurança.
Ainda em nome da segurança, convém andar com o motor sempre ‘cheio’, com rotação acima dos três mil giros, para ter desempenho mais satisfatório. Só que tal atitude se reflete em maior consumo de combustível — a média cidade/estrada foi de 8,2 km/l, sempre com o ar-condicionado ligado.
Por outro lado, o novo Prisma tem lá seus predicados. A direção hidráulica é bem direta, sem folgas. Outro ponto que agrada são os engates precisos do câmbio manual de cinco marchas — deve-se registrar que as três primeiras são bem curtas.
Já o comportamento da suspensão do novo Prisma mantém o padrão já encontrado no antigo sedã. É calibrada na medida para absorver as irregularidades do asfalto e garantir conforto a bordo. O conjunto também se destaca pelo bom desempenho em curvas, com pouca oscilação da carroceria.
Por dentro, o interior do novo Prisma está muito melhor. Os materiais plásticos utilizados agora são bem mais agradáveis ao toque — não há rebarbas aparentes e as peças são bem encaixadas. Além disso, visualmente deixou o novo Prisma com aspecto mais sofisticado — um senão fica por conta da localização do puxador da porta, que fica na parte inferior e nunca é achada tanto pelo condutor, como pelo carona.
Com banco e coluna de direção com ajuste de altura, é tarefa simples encontrar posição de dirigir que privilegie o conforto — ponto positivo são as abas nas laterais no assentos dianteiros, que ‘vestem’ melhor motorista e carona. Favorecem também a ergonomia a disposição dos controles do rádio e do ar-condicionado, que ficam ao alcance das mãos.
O painel de instrumentos, por sua vez, é de fácil visualização, principalmente pelo velocímetro digital, que conta com números grandes e mais se parecem com o de uma moto. Há ainda boa visibilidade frontal e traseira.
EQUIPAMENTOS
Se falta fôlego ao novo Chevrolet Prisma LT 1.0, a lista de equipamentos de série no sedã é bem recheada. O modelo sai de fábrica com airbags frontais, freios com ABS e EBD, alarme, sensor de estacionamento traseiro, direção hidráulica, banco do motorista e coluna de direção com ajuste de altura, rodas de aço de aro 14 e travas e vidros dianteiros elétricos, entre outros — sai a R$ 34,990 mil.
Opcionalmente, a versão LT pode receber ar-condicionado e sistema multimídia MyLink — composto por tela de cristal líquido de sete polegadas, com GPS e Bluetooth, que também transmite as imagens da câmera de ré. Com tais itens, a versão LT sai a R$ 38.490.