domingo, 5 de julho de 2020

Julho Amarelo – Mês De Conscientização Das Hepatites Virais

Hepatite é um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, a hepatite é a inflamação do fígado.
Pode ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas.
São doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas quando aparecem podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. existem, ainda, os vírus D e E, esse último mais frequente na África e na Ásia.
Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus B ou C e não sabem.
Elas correm o risco de as doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao fígado como cirrose e câncer.
Por isso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite.
As hepatites virais constituem-se doenças muito frequentes no Estado do Pará.
Durante a vida, a maioria das pessoas é infectada pelo vírus da hepatite A e, entre alguns grupos, quase a metade, pelo vírus da hepatite B.
Nos Estados Unidos cerca de um adolescente se infecta com o vírus da hepatite B por dia, estima-se um número 8 vezes maior no Brasil.
Para saber se há a necessidade de realizar exames que detectem as hepatites observe se você já se expôs a algumas dessas situações:
Contágio fecal-oral: condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos (vírus A e E);
Transmissão sanguínea: praticou sexo desprotegido, compartilhou seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que furam ou cortam (vírus B,C e D);
Transmissão sanguínea: da mãe para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação (vírus B,C e D)
No caso das hepatites B e C é preciso um intervalo de 60 dias para que os anticorpos sejam detectados no exame de sangue.
A evolução das hepatites varia conforme o tipo de vírus. Os vírus A e E apresentam apenas formas agudas de hepatite (não possuindo potencial para formas crônicas). Isto quer dizer que, após uma hepatite A ou E, o indivíduo pode se recuperar completamente, eliminando o vírus de seu organismo.
Por outro lado, as hepatites causadas pelos vírus B, C e D podem apresentar tanto formas agudas, quanto crônicas de infecção, quando a doença persiste no organismo por mais de seis meses.
As hepatites virais são doenças de notificação compulsória, ou seja, cada ocorrência deve ser notificada por um profissional de saúde.
Esse registro é importante para mapear os casos de hepatites no país e ajuda a traçar diretrizes de políticas públicas no setor.
Vacinação contra hepatites
A criança é um grande disseminador do vírus da hepatite A, já que a maioria apresenta doença com poucos sintomas.
São cerca de 1,5 milhões de infectados no mundo e é a doença que mais atinge o viajante.
A vacinação contra os vírus da hepatite A e B é considerada muito segura, eficiente e quase isenta de efeitos, o mais comum é desconforto passageiro no local da injeção.
A vacina contra a hepatite A pode ser feita a partir do 1º ano de vida, procedida em duas dose, sendo a segunda após 6 meses da primeira.
Não está presente no calendário oficial do Programa Nacional de Vacinações, sendo oferecida na CLIMEP.
Todas as crianças, profissionais que lidam com crianças, bem como profissionais que manipulam alimentos e que trabalham em lavanderias de hospitais, têm indicações bem estabelecidas, mas qualquer pessoa que nunca teve a doença, pode se vacinar.
A vacina contra hepatite B é feita em 3 doses com início logo após o nascimento, aplicadas da seguinte forma: a primeira no dia 0, a segunda no dia 30 e a terceira no dia 180, a contar da primeira.
Já faz parte do calendário oficial das gestantes, para evitar a contaminação para o feto.
Nenhuma descrição de foto disponível.
Nenhuma descrição de foto disponível.

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas

Julho Verde – MÊS DE PREVENÇÃO E DIAGNÓSTICO AO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO

O Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço é celebrado no dia 27 de Julho.
A Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP), que vem há 50 anos buscando o melhor para a prevenção e tratamento da doença, promove durante todo o mês de julho atividades de conscientização e informação no combate a este tipo de câncer.
Em apoio à campanha da Associação de Câncer de Boca e Garganta (ACBG), que tem por iniciativa estimular a prevenção “boca a boca”, sendo a boca um dos alvos da doença, e dela deve sair a mensagem de alerta, a SBCCP e seus institutos parceiros chamam a atenção de toda a população para a importância dessa prevenção e a urgência de implementação de políticas públicas por parte das autoridades de saúde.
A infecção pelo papilomavírus (HPV) tem contribuído, nos últimos anos, com o aumento na incidência desta doença, segundo a SBCCP.
“A infecção pelo HPV é um importante fator de desenvolvimento do câncer de faringe.
Uma das formas de contágio por essa infecção é por meio da prática do sexo oral e em pessoas com múltiplos parceiros sexuais”, explica o cirurgião de cabeça e pescoço Dr. Fernando Walder, presidente da SBCCP.
São cerca de 41 mil novos casos anualmente, segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Trabalhos brasileiros demonstram que cerca de 7% da população pode ter infecção pelo HPV detectada na boca.
“O número parece pequeno, mas em um contexto de 200 milhões de pessoas, esse percentual representa cerca de 14 milhões de indivíduos em risco de desenvolver a doença no Brasil”, explica o cirurgião de cabeça e pescoço Dr. Leandro Luongo de Matos, membro da SBCCP.
Em prol dessa ação, a proposta é utilizar a cor verde e a hashtag #julhoverde para disseminar a informação sobre o tema e atingir o maior número possível de pessoas, com ações na internet, redes sociais e nas ruas.
Alerta
O diagnóstico precoce e o rápido início do tratamento são fundamentais para a cura do câncer de cabeça e pescoço. Um dos principais problemas para o tratamento é o diagnóstico tardio, que ocorre em 60% dos casos, deixando sequelas no paciente.
Segundo levantamento do Inca, o câncer de boca, laringe e demais sítios é hoje o segundo mais frequente entre os homens, atrás somente do câncer de próstata.
Nas mulheres, prepondera o câncer da tireoide, sendo o quinto mais comum entre elas.
Outro alvo também atinge fumantes e pessoas que fazem uso frequente de bebidas alcoólicas.
Porém é cada vez mais frequente o diagnóstico da doença em indivíduos jovens (menores que 45 anos), sem a exposição a estes fatores, com tumores originados pelo HPV.
Os tumores de cabeça e pescoço são uma denominação genérica do câncer que se localiza em regiões como boca, língua, palato mole e duro, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe (onde é formada a voz), esôfago, tireoide e seios paranasais.

Nenhuma descrição de foto disponível.


Nenhuma descrição de foto disponível.

Julho Amarelo - Mês de Conscientização do Câncer Ósseo

De acordo com dados do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), o tumor ósseo representa 1% das patologias oncológicas no Brasil e 10% dos pacientes com câncer acabam apresentando metástase óssea.
O Julho Amarelo foi escolhido para conscientizar a população sobre o câncer nos ossos e a importância do diagnóstico precoce para um tratamento mais eficaz.
Diagnóstico
O diagnóstico pode ser feito por exames de imagem e por exame anatomopatológico, que consiste na avaliação macro e microscópica de células e tecidos de biópsia realizada por um médico.
Para alguns tumores benignos, um exame de Raio-X é suficiente para o diagnóstico.
Já nos tumores mais agressivos, a realização de biópsia óssea é essencial.
Além de exames de tomografia, ressonância magnética e cintilografia óssea.
Classificação
Os tumores podem ser divididos em primários, que surgem no próprio osso e não tem nenhuma causa existente, ou pode ser um tumor secundário a outra doença, nesse caso os tumores metastáticos.
Sintomas e Tratamento
Os principais sintomas são dor e aumento de volume local afetado.
No caso de tumores malignos, o crescimento é mais rápido e o aumento de volume local ocorre em menos de 3 meses.
Os tumores benignos possuem uma sintomatologia mais silenciosa, ou ainda, existem tumores ósseos benignos que são silenciosos e não causam sintomas, sendo descobertos somente quando o paciente realiza algum exame de imagem.
Nenhuma descrição de foto disponível.
A imagem pode conter: texto que diz "JULHO AMARELO Mês de combate ao câncer ósseo"
Nenhuma descrição de foto disponível.