sexta-feira, 31 de agosto de 2012

TRENAMENTO E PREPARAÇÃO DE GOLEIROS!



Treinamento para goleiros 2

ESTRUTURA DE TREINAMENTO DE GOLEIROS
QUALIDADES FÍSICAS PERTINENTES AO TREINAMENTO DE COLEIROS
1. Resistência muscular localizada e muscular geral
2. Resistência aeróbica
3. Resistência anaeróbica lática
4. Resistência anaeróbica alática
5. Força dinâmica
6. Força explosiva
7. Agilidade
8. Velocidade de reação
9. Coordenação
10. Flexibilidade
FUNDAMENTOS TÉCNICOS PERTINENTES AO TREINAMENTO DE GOLEIROS
1. Pegada
2. Reposição com a mão
3. Reposição com o pé ( bola em jogo ; bola atrasada; balão; tiro de meta)
4. Entrada de frente ( bola rasteira; bola quicada)
5. Queda lateral ( bola rasteira; bola meia-altura; bola altura máxima; bola quicada)
6. Saída de gol por baixo
7. Saída de gol pelo alto ( em soco ; dominada)
SITUAÇÕES DE JOGO
1- Posicionamentos e emprego das técnicas
AQUECIMENTO DE TREINO
AQUECIMENTO DE JOGO
AVALIAÇÕES DE JOGOS
Qualidades físicas:
Resistência muscular
Definição: Existem dois tipos de resistência muscular: a muscular geral e a muscular localizada.
A resistência muscular geral refere-se a mais de um sétimo a um sexto da musculatura esquelética total, e é limitada pela capacidade dos sistemas respiratórios e cardiovascular e pelo fornecimento de oxigênio. Esta resistência muscular geral é expressa em função do consumo máximo de oxigênio.
A resistência muscular localizada refere-se a menos de um sétimo ou um sexto da musculatura esquelética total e é, paralelamente à resistência geral, determinada em grande parte pela força específica, pela capacidade anaeróbica e pelas formas limitantes da força como resistência de velocidade, resistência de força e resistência de força rápida, bem como pela especificidade das disciplinas para a coordenação neuromuscular. Em suma, a resistência muscular localizada é a capacidade que um músculo tem de realizar o maior número possível de movimentos em uma unidade de tempo.
Resistência aeróbica
Definição: Atua sob o ponto de vista da mobilização energética para o músculo. Na resistência aeróbica há oxigênio suficiente para a queima oxidativa de substâncias energéticas.
- São estímulos de média ( 2 a 8 minutos ) e de longa duração ( acima de 8 minutos ) utilizando energia da glicose e dos ácidos graxos.
Resistência anaeróbica alática
Definição: Mobilização energética sem utilização do oxigênio , em um espaço de tempo de O a 10 segundos, utilizando o fosfogênio como fonte de energia imediatamente disponível para o músculo.
Resistência anaeróbica lática
Definição : São estímulos de 10 segundos a 2 minutos , utilizando a quebra do glicogênio muscular com rapidez com uma taxa respectivamente alta de formação de lactato.
Força dinâmica
Definição: Força que o sistema neuromuscular pode desenvolver por uma contração voluntária dentro de uma determinada seqüência de movimentos.
Força explosiva
Definição : Capacidade de desenvolver uma força num curto intervalo de tempo. A força explosiva depende da velocidade de contração das unidades motoras das fibras musculares. (f. exp. força x velocidade)
Agilidade
Definição : Capacidade que o atleta tem em mudar de direção e sentido o mais rápido possível.
Velocidade de reação
Definição: Capacidade de reagir a um estimulo num menor espaço de tempo . É uma forma de velocidade pura e depende do sistema nervoso central e de fatores genéticos.
Coordenação
Definição : Também ligada diretamente ao sistema nervoso central, capacitam o atleta para ações motoras em situações previsíveis (estereótipos) e imprevisíveis (adaptação) e para o rápido aprendizado e domínio de movimentos no esporte, fazendo com que os mesmos sejam executados com economia e precisão.
Flexibilidade
Definição : Capacidade de um atleta em executar movimentos de grande amplitude , ou sob forças externas , ou ainda que requeiram a movimentação de muitas articulações.
Pegada
Definição : Ato de pegar a bola com as mãos . A palma deve ter uma superfície côncava , os dedos devem estar estendidos e abduzidos , os polegares devem unir-se por trás da superfície da bola, para que a mesma não tenha como passar.
Reposição com a mão
Definição : Quando o atleta , após dominar a bola com as mãos , a coloca em jogo com a mesma . A reposição com a mão pode ser rasteira ou alta.
A reposição rasteira deve ser empregada quando o companheiro estiver próximo e sem nenhum adversário entre o goleiro e o seu companheiro, facilitando a recepção da bola.
A reposição alta, deve ser empregada para médias e longas distâncias , e a bola deve sair sempre por cima da cabeça e na linha do ombro , para que a mesma descreva uma trajetória retilínea e facilite a recepção da bola por seu companheiro.
Reposição com pé
Definição: Quando o goleiro usa os pés para devolver uma bola, podendo ser um passe ou apenas um chute para frente.
A reposição com pé pode se dar com a bola em jogo vindo do adversário, vindo atrasada por um companheiro, pode ser reposta em balão ( chute com a bola saindo da mão), e em tiro de meta. Com a bola em jogo, o goleiro deve sempre tirar a bola da frente do gol independente do lado, por questão de segurança.
Em forma de balão, o atleta deve treinar de forma que encontre uma boa alavanca entre o pé de apoio e o pé que chutará a bola, o tronco deve inclinar levemente para frente e para o lado da perna de apoio.
O tiro de meta deve ser executado de forma que o pé de apoio fique ao lado da bola no momento do chute, a distância da bola até o pé de apoio deve ser encontrada individualmente com o treinamento, o pé que chutará a bola deve tocar a mesma o mais embaixo possível, para que a bola suba e alcance, no mínimo, o meio de campo.
Entrada de frente
Definição: Quando o goleiro defende a bola colocando o corpo atrás da mesma , podendo ser com queda ou não , em bola rasteira, quicada ou à altura do tronco.
O tronco deve entrar paralelo ao chão , os braços e as mãos devem estar paralelos , a perna deve atacar sempre para a diagonal, para que os braços entrem atacando a bola pelo espaço existente entre a perna de ataque e a que irá flexionar posteriormente.
Queda lateral
Definição: Quando o atleta defende uma bola, chutada pelo adversário, dominando-a ou espalmando-a, podendo ser uma bola rasteira, à meia altura, quicada ou altura máxima usando as duas mãos para dominar ou para espalmar, ou apenas uma para espalmar.
Imediatamente antes do chute, o atleta deve estar com o tronco paralelo ao chão, podendo dar passada lateral e diagonal ou apenas a diagonal para acelerar o movimento utilizando a perna do lado da bola para impulsão.
As mãos devem sempre atacar a bola para dominá-la ou espalmá-la, sendo que quando a bola for muito longa, devemos espalmá-la com uma das mãos apenas para que tenha um alcance maior, e sendo assim, quando a bola vier de forma que o atleta a veja lateralmente, deve usar a mão do lado que estiver a bola . Quando o atleta ver a bola acima de sua cabeça, deve entrar com a mão do lado oposto do que estiver a bola.
Quando a bola vier mais curta, rasteira, e em condições de ser dominada, uma das mãos do atleta deve entrar atrás da mesma e a outra por cima, sendo que para isto, o ombro deve girar para cima da bola. Quando vier alta, a pegada deve ser a mesma da bola frontal.
Saída de gol por baixo
Definição: Usando de velocidade de deslocamento e dos mesmos princípios da queda lateral, a saída de gol por baixo é quando o goleiro sai para dividir ou não, uma bola que venha lançada ou dominada por ou com um atacante, até o limite de sua grande área.
Saída de gol pelo alto
Definição: São as defesas em bolas altas sobre a área. Podem ser realizadas dominando ou socando a bola. As saídas devem ser feitas, sempre que possível, em linha reta, atacando a bola no ponto mais alto, em velocidade e procurando impulsionar com apenas uma das pernas, de preferência com a perna do lado que chega a bola, ocasionando assim, uma vantagem no movimento, com a transformação de energia cinética (velocidade) em energia potencial (altura), já que não haveria inércia, como ocorre nos casos em que o atleta salta com as duas pernas juntas.
Situações de jogo
Definição : São situações simuladas em treinamento, para um aperfeiçoamento do posicionamento, e o emprego das técnicas trabalhadas nos treinamentos de fundamentos.
Aquecimento de treino
Definição : Preparação do atleta a nível orgânico e motivacional, para executar o treinamento da melhor forma possível. O aquecimento de treino deve sempre buscar atingir a especificidade do trabalho a ser realizado, ou seja, a nível físico deveremos começar atingindo a valência física que vai ser trabalhada, e a nível técnico deve funcionar como uma regulagem motora.
Aquecimento de jogo
Definição Preparação do atleta a nível orgânico e motivacional , visando ao jogo. O aquecimento de jogo deve visar fazer uma regulagem motora de algumas técnicas básicas e, principalmente procurar elevar ao máximo o estado de alerta do atleta, sem a necessidade de elevar em demasia a sua freqüência cardíaca. A intensidade do aquecimento deve respeitar a individualidade de cada atleta, sem que essa individualidade venha a influenciar negativamente em sua performance na partida.
Avaliações de jogos
Definição : As avaliações de jogos são as análises que fazemos das atuações de cada atleta em uma partida oficial ou amistosa.
Para a realização desta avaliação , utilizamos o recurso de uma filmadora, para captar todos os movimentos que o atleta faz durante a partida, que serão posteriormente analisados pelo treinador, e antes da próxima partida, apresentado também para o atleta.


 

 




 



As refeições oferecidas antes dos treinos e jogos têm como objetivo:

- Abastecer os estoques de glicogênio muscular e restaurar os estoques de glicogênio hepático;

- Assegurar que o jogador esteja bem hidratado;

- Prevenir a fome e também o desconforto gastrintestinal;

- Incluir alimentos importantes para o psicológico do jogador;

- Fornecer energia para o exercício;


        As grandes refeições (café da manhã, almoço e jantar) devem ser realizadas pelo menos 3 horas antes da competição. Já as pequenas refeições, como lanches devem ser realizadas no mínimo 1 hora antes da competição.

        Nessas refeições não é indicado que se consuma preparações muito gordurosas, e ricas em fibras alimentares, já que estas proporcionam um tempo de saciedade grande e podem causar algum desconforto durante o jogo.

    Também recomenda-se que se consuma alimentos ricos em carboidratos como maçã, leite e iogurte. Os alimentos proteicos não devem ser ricos em gordura como carnes gordas e queijos muitos gordurosos.

        As refeições quando realizadas quatro horas antes do evento devem fornecer ao jogador um total de aproximadamente 5 g de carboidrato/kg de peso corporal. Por exemplo: para um jogador de 70 kg isso representa um consumo de 350g de carboidratos.

        Na hora do jogo, recomenda-se que o estômago esteja quase vazio, já que o processo de digestão competirá com os músculos por um adequado fornecimento sanguíneo.


Postado por Letícia Andrade e Vivian Giubine

A HISTÓRIA DE EDSON ARANTES (PELÉ) DO NASCIMENTO


Pelé 
Pelé
Pelé durante o Fórum Econômico Mundial em DavosSuíça.
Informações pessoais
Nome completoEdson Arantes do Nascimento
Data de nasc.21 de outubro de 1940 (71 anos)[1] ou
23 de outubro de 1940 (71 anos)[2]
Local de nasc.Três Corações (Minas Gerais), Brasil
Nacionalidade brasileiro
Altura1,71 m[3]
Ambidestro[3]
ApelidoRei do Futebol
Informações profissionais
PosiçãoAtacante[3]
Clubes de juventude
1952–1956Brasil Bauru
Clubes profissionais
AnosClubesJogos (golos)
1956–1974
1975–1977
Total
Brasil Santos
Estados Unidos New York Cosmos
1114 (1088)[4]
106 (64)[5]
1220 (1152)
Seleção nacional
1956–1971Brasil Brasil92 (77)

Edson Arantes do Nascimento[1] KBE, mais conhecido como Pelé (Três Corações21 de outubro de 1940[1] ou 23 de outubro de 1940[2]), é um ex-futebolista brasileiro que atuava como atacante.[3]
É reconhecido entre especialistas de futebol e ex-jogadores como o maior futebolista da história.[6][7] Em 1999, foi eleito o Futebolista do Século pelaInternational Federation of Football History and Statistics. No mesmo ano, a revista francesa France Football consultou os ex-vencedores do Ballon D'Orpara eleger o Futebolista do Século; Pelé classificou-se em primeiro.[8] Em sua carreira, no total, marcou 1281 gols em 1363 partidas, número que fez dele o maior artilheiro de toda história do futebol.[9]
Recebeu o título de Atleta do Século de todos os esportes em 15 de maiode 1981, eleito pelo jornal francês L'Equipe. No fim de 1999, o Comitê Olímpico Internacional, após uma votação internacional entre todos osComitês Olímpicos Nacionais associados, também elegeu Pelé o "Atleta do Século". A FIFA também o elegeu, em 2000, numa votação feita por renomados ex-atletas e ex-treinadores como O Jogador de Futebol doSéculo XX.
No Brasil, Pelé é saudado como um herói nacional por suas realizações e contribuições ao futebol.[10] Também é conhecido pelo seu apoio a políticas para melhorar as condições sociais dos pobres, tendo inclusive dedicado seu milésimo gol às crianças pobres brasileiras.[11] Durante sua carreira, foi chamado de Rei do FutebolRei Pelé, ou simplesmente Rei.[12]
Descoberto pelo craque Waldemar de Brito[13], Pelé começou a jogar peloSantos FC aos 15 anos, pela seleção nacional aos 16, e venceu sua primeira Copa do Mundo FIFA aos 17. Apesar das numerosas ofertas de clubes europeus, as condições econômicas e as regulações do futebol brasileiro da época beneficiaram o Santos, permitindo-lhes manter Pelé por quase duas décadas até 1974. Com o Rei no elenco, o Santos atingiu seu auge nos anos de 1962 e 1963, anos em que conquistou o título mundial.[14] A técnica de Pelé e sua capacidade atlética natural foram universalmente elogiadas e durante sua carreira, ficou famoso por sua excelente habilidade de drible e passe, seu ritmo, chute poderoso, excepcional habilidade de cabecear, e artilharia prolífica.
Ele é o maior artilheiro de todos os tempos da seleção brasileira e é o único futebolista a ter feito parte de três equipes campeãs de Copa do Mundo. Em novembro de 2007, a FIFA anunciou sua premiação com a medalha daCopa de 1962 (a qual, devido a uma contusão na segunda partida, teve apenas o primeiro jogo disputado por ele), no qual o grande craque Garrincha o substituiu, retroativamente, fazendo dele o único futebolista do mundo a ter três medalhas de Copa do Mundo. Desde sua aposentadoria em 1977, Pelé tornou-se um embaixador mundial do futebol, também tendo passagens pelas artes cênicas e empreendimentos comerciais. É atualmente o Presidente Honorário do New York Cosmos.[15]

Índice

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Infância e juventude

Pelé em jogo contra o Malmö FF, em 1960. O Brasil venceu por 7-1.
Pelé junto ao ex-presidente dosEstados Unidos Bill Clinton, em 1997.
Filho de dona Celeste Arantes e de João Ramos do Nascimento, conhecido futebolista no sul de Minas Geraisalcunhado Dondinho, em 1945, mudou-se com afamília para Bauru (São Paulo). O nome "Edison" foi escolhido pelo pai para fazer uma homenagem ao inventor Thomas Edison.[16]
Ainda criança manifestou a vontade de ser futebolista. Ironicamente a alcunha "Pelé" que serviu para identificar o jogador considerado o maior goleador de todos os tempos teve origem num goleiro. Em 1943 o pai de Pelé jogava no time mineiro do São Lourenço. Pelé, que então tinha três anos, ficava bastante impressionado com as defesas do goleiro da equipe do pai e gritava: "Defende Bilé". As pessoas próximas começaram a chamá-lo de "Bilé". Muitas crianças colegas do garoto Edison tinham dificuldade em pronunciar "Bilé" e com o tempo o apelido virou "Pelé".
Com onze anos, já em Bauru, jogava em um time infanto-juvenil, o Canto do Rio, cuja idade mínima para participar era de treze anos. O pai então o estimulou a montar o seu próprio time: chamou-o Sete de Setembro. Para adquirir material, como bolas e uniformes, os garotos do time chegaram a furtar produtos nos vagões estacionados da Estrada de Ferro Noroeste para vender em entrada de cinema e praças.
Posteriormente, viria a jogar no Baquinho, o time de maior referência da juventude do Pelé. O time principal era o Bauru Atlético Clube (BAC), da categoria principal da cidade e de onde derivou o nome do time juvenil. O BAC mandava os seus jogos na rua Rio Branco, onde hoje foi construído um hipermercado. O convite para jogar no Baquinho partiu do Antoninho "Bigode", que oferecia até emprego para os jogadores. Foi o Antoninho, ainda, quem dirigiu o primeiro treino do time. Depois, o Waldemar de Brito, famoso jogador do passado e técnico dos profissionais, passou a treinar a equipe. Foi ele quem levou o Pelé para a equipe do Santos.

Carreira

Pelé com a camisa do Santos na década de 1960
Pelé começou sua carreira no Santos FC, em 1956 e disputou sua primeira partida internacional com aSeleção Brasileira dez meses depois. Na década de 1960, foi convidado para jogar fora do Brasil, na Europa, mas preferiu ficar no Santos.[17]
Um fato que destacou a importância de Pelé no exterior foi quando de sua visita a África em1969. No transcorrer da guerra civil no Congo Belga, para que Pelé e o time do Santos transitassem em segurança entre Kinshasa e Brazzaville, as forças rivais declararam a interrupção das agressividades, chegando a ocorrer, numa região de fronteira, a transferência da delegação sob tutela de um exército para o outro.[18]
Atuou como goleiro por quatro vezes, todas pelo Santos. Nas quatro oportunidades, somou 54 minutos atuando debaixo das traves e não levou nenhum gol.[19]
Na década de 1980, namorou a então aspirante a modelo Xuxa,[20] sendo considerado o principal responsável pela projeção inicial dela na mídia. O mesmo período em que foram lançadas filmagens de Xuxa em um filme erótico chamado Amor, Estranho Amor. O filme com cenas polêmicas de Xuxa teve a exibição embargada na Justiça Brasileira anos depois, por iniciativa da própria atriz, que se tornara famosa e rica na TV e brasileira atuando como apresentadora infantil.
Foi ministro dos Esportes do Brasil de 1995 a 1998; nessa época aprovou mudanças na Lei Zico, que passou a ser conhecida como Lei Pelé. A legislação, muito criticada pelos dirigentes de clubes brasileiros, na verdade segue em linhas gerais as diretrizes internacionais da FIFA para contratação de jogadores.
Em 2000, na conturbada eleição de Melhor Jogador do Século da FIFA, Pelé foi aclamado como o melhor de todos os tempos, a frente do craque argentino Diego Maradona. Em 3 de março de 2004, junto a FIFA, Pelé elaborou uma lista contendo os cem melhores jogadores de futebol vivos, denominada FIFA 100. Em maio de 2005, Pelé ganhou espaço no noticiário por conta da prisão de seu filhoEdson Cholbi Nascimento, o Edinho, autuado sob suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas.

Camisa 10

Depois de Pelé, a camisa 10 passou a ser vestida pelo melhor jogador do time, tanto no Brasil quanto no exterior. No time do Santos e no do Cosmos de Nova York, ele utilizava esse número por ser o meia-esquerda. Em sua estreia na Seleção Brasileira, Pelé atuou com a camisa de número 9, a camisa de número 10 ele só começou a utilizar a partir do Mundial de 1958, cuja distribuição da numeração se deu de forma aleatória por um membro da Fifa, posto que, a delegação brasileira havia deixado de fornecer aos organizadores daquele mundial a numeração dos atletas.[21]

Gol de placa

O termo "gol de placa" surgiu por conta de um gol marcado por Pelé no Torneio Rio-São Paulo. O jogo em que Pelé marcou o primeiro gol de placa da história ocorreu em um dia 5 de março na partida Fluminense 1 x 3 Santos, válido pelo Torneio Rio-São Paulo de 1961. O gol ocorreu aos 40 minutos do primeiro tempo e foi o segundo de Pelé no jogo (Pepe completou para os santistas e Jaburu descontou para o Fluminense).
Após driblar vários adversários vindo do meio-de-campo com a bola dominada, Pelé venceu o então goleiro Castilho fazendo com que o Maracanã e o jornalista Joelmir Beting explodissem em euforia. O jornalista, empolgado com o fantástico gol que havia visto, disse que tal gol merecia uma placa tamanha sua beleza. Assim, uma placa de bronze foi feita e colocada na entrada do Maracanã onde permanece até hoje. Desde então, todos os gols marcados com rara beleza são intitulados "gols de placa".

Clubes

Santos
New York Cosmos

Seleção brasileira

  • Estreia: convocado pela primeira vez pelo técnico Sílvio Pirilo depois de brilhantes partidas no Maracanã, na qual atuou em um combinado do Santos e Vasco da Gama (fonte: página oficial do Vasco na internet, acessada em 25 de março de 2008). Derrota de 1 a 2 para a Argentina em 1957, pela Copa Rocca. Gol dele.
  • Copa de 1958: convocado com 17 anos, se machucou na véspera da competição, mas Paulo Machado de Carvalho resolveu levá-lo assim mesmo. Estreou no terceiro e decisivo jogo do Brasil, juntamente com Zito e Garrincha. Ele não marcou, mas o Brasil venceu por 2x0 a URSS. Nessa copa Pelé foi chamado pelos franceses de "Rei do Futebol", dando início a uma verdadeira lenda internacional, tornando-se uma das personalidades mais conhecidas do mundo durante o século XX.
  • Copa de 1962: Pelé se machucou na virilha, no segundo jogo do Brasil. No primeiro ele havia feito um gol. Não jogou mais aquela competição.
  • Copa de 1966: Pelé foi caçado em campo pelos adversários, que usavam do chamado "Futebol Força" para surpreender o Brasil. Jogou apenas duas das três partidas que o Brasil disputou naquela Copa. Fez sua última partida com Garrincha, na vitória de 2x0 sobre a Bulgária. Juntos, os dois astros nunca perderam uma partida de futebol pela seleção.
  • Copa de 1970: Ameaçado de ficar no banco de reservas, quando Zagallo assumiu a seleção, Pelé jogou tudo que sabia e comandou o Brasil na sua mais impressionante campanha em Copas, ganhando definitivamente a Taça Jules Rimet.
  • Despedida: Maracanã, dia 18 de julho de 1971, com público de 138.575 pagantes. Brasil 2 a 2 Iugoslávia.

Despedidas

Além da Seleção Brasileira, Pelé se despediu como jogador do Santos em 1974 (vitória por 2 a 0 sobre a Ponte Preta) e do New York Cosmos (1977, jogando um tempo em cada equipe, marcando um gol pelo time nova-iorquino que venceu o Santos por 2 - 1). Na festa estadunidense, com direito a participação de Muhammad Ali, Pelé daria seu grito repetido por milhares de pessoas: "Love! Love!".
Seria a estrela de partidas de despedida de outros astros, como Garrincha em 1973 (fez um gol pela Seleção Brasileira, driblando toda a defesa adversária formada por estrangeiros que atuavam no Brasil); e da de Beckenbauer em 1982, quando fez seu último gol. Carlos Alberto Torres reclamou que Pelé não participou da sua despedida. Tanto Beckenbauer como Carlos Alberto, foram seus companheiros no Cosmos.