Ex-jogador do Fla não teria prestado socorro a PM que perdeu movimentos do pé
POR CAIO BARBOSA

Claudio está internado desde o dia 5 em hospital da PM, com pinos no pé direito, que não poderá mais mover | Foto: Arquivo Pessoal
Claudio, no entanto, conta outra história. Internado até hoje no Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, ele diz que foi humilhado pelo atleta e que sua sorte foi ter sido socorrido por um policial militar, o capitão Fábio Pacheco, lotado no HCPM.
“Eu fiquei gritando no chão e ele (Erick) ainda me esculachou com palavrões. Só foi detido porque o capitão segurou ele até a chegada da viatura”, conta o soldado, que terá de ser reformado. Claudio diz que, ao chegar o carro da polícia, o atleta se comprometeu a ajudá-lo: “Falou só para sair fora. O cara sumiu”.

Erick: 'Se alguém ficou no prejuízo (...) este alguém sou eu' | Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia
Erick atingiu a vítima 2 vezes
Se a principal testemunha do atropelamento não fosse um PM talvez o jogador nem respondesse a um inquérito. O capitão Pacheco socorreu Claudio e impediu que o jogador deixasse o local do acidente.
“Eu saía da escola com mais dois amigos, André Luiz e Durval Mota, quando ouvimos o barulho da colisão e gritos. Ainda vi o Erick tentando fugir, mas ele se enrolou na direção e deu ré novamente, atropelando o Fadel de novo. Eles queriam meter o pé, estavam exaltados, falando que eram policiais, mas segurei todo mundo lá”, contou o capitão.
O oficial da PM e seus amigos que presenciaram o acidente se colocou à disposição da família do soldado Fadel. “Não havia como o Fadel ter batido na traseira dele. O Erick causou o acidente e queria fugir do flagrante. Nem saiu do carro para ver o que tinha acontecido. Queria pular fora. Mas isso não vai ficar assim”, prometeu Pacheco.
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