sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Aniversário Bondinho Pão de Açúcar...!!!

Nossos Parabéns...!!!
Aniversário Bondinho Pão de Açúcar...!!!
Tudo começou em 1908, nas festas de comemoração dos 100 anos da abertura dos portos cariocas por Dom João VI.
O engenheiro Augusto Ferreira Ramos teve a idéia de construir um “caminho aéreo” entre os morros da Baía de Guanabara para alavancar o turismo no Rio de Janeiro.
Ao conseguir capital e apoio do governo, ele fundou a Cia.
Caminho Aéreo Pão de Açúcar, a mesma que administra o bondinho até hoje.
Na época, o projeto era bastante ousado, só existiam dois teleféricos no mundo: o do Monte Ulia, na Espanha, com extensão de 280 metros, e o de Wetterhorn, na Suíça, com 560 metros.
Ambos ficariam no chinelo diante do Pão de Açúcar, cujas duas linhas somam 1 325 metros.
As obras começaram em 1910 e o empreendimento consumiu mais de dois anos, centenas de operários e dois milhões de contos de réis – uma fortuna.
O primeiro trecho, ligando a Praia Vermelha ao Morro da Urca, foi inaugurado em 1912.
O segundo, da Urca ao Pão de Açúcar, foi completado no ano seguinte.
“Como não havia helicópteros, a construção utilizou equipes de alpinistas especialmente treinados, que levavam as peças nas costas, em escaladas perigosas”
diz Giuseppe Pellegrini, diretor técnico da Companhia.
Em 1970, o velho bondinho já não dava conta do intenso tráfego turístico.
Por isso, foi construída outra linha, mais segura, com novos cabos, estações e carros, multiplicando por dez a capacidade de transporte.
Dessa vez, o bondinho antigo deu uma ajuda considerável como elevador de peças, dispensando o perigoso e extenuante trabalho dos pioneiros alpinistas.
A nova linha foi inaugurada em 1972 e, com algumas reformas, continua operando até hoje.
Escalada engenhosa
Construção usou alpinistas para levar peças morro acima
1 – Tudo começou com uma equipe de mais de 100 operários-alpinistas escalando o morro para levar as cordas e as peças de um guincho manual desmontável – ao todo, 4 toneladas de equipamentos.
Os ganchos que eles fincaram pelo caminho para ajudar na subida estão lá até hoje.
Outra equipe seguiu pela floresta até a base do morro, arrastando um cabo de aço
2 – Uma vez no alto, os alpinistas montaram o tal guincho e, com uma corda, puxaram a ponta do pesado cabo de aço na base do morro.
Estava pronto um minibondinho: na verdade, um elevador de carga que serviria para carregar todas as outras peças para a montagem da estação
3 – Centenas de operários já podiam começar a construção das estações, o trabalho que consumiu mais tempo
4 – Por fim, os dois bondinhos, feitos na Alemanha, de madeira maciça, foram içados para o seu lugar em cabos de aço, por meio de guindastes.
Esses primeiros carros eram chamados de Camarotes Carril e levavam até 24 pessoas.






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