terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Campanha “Alaranjada”, para Conscientizar sobre a Leucemia.





Apesar de Fevereiro ser mais curto que os demais, é um dos meses com mais causas engajadas.
O Segundo mês do ano também tem uma campanha “Alaranjada”, para conscientizar sobre a Leucemia.
Segundo explica o fisioterapeuta Rodrigo de Tolêdo Achcar, do Serviço de Bem-Estar do Servidor do TCE-GO, o Fevereiro Laranja é uma campanha focada na conscientização sobre a leucemia e a importância de se registrar como um doador de medula óssea.
Confira o material produzido por Rodrigo Achcar:
A Leucemia é um tipo de câncer que afeta os tecidos formadores de sangue, incluindo a medula óssea.
Existem diversos tipos da doença, de crescimento rápido ou lento, que podem causar sintomas como fadiga, perda de peso, infecções frequentes e sangramento fácil.
O tratamento varia muito de pessoa para pessoa, sendo necessário, em alguns casos, a quimioterapia, radioterapia, transplante de medula óssea e transplante de células-tronco.
O que é: Leucemia é um tipo de câncer que afeta os glóbulos brancos do sangue conhecidos como leucócitos.
A doença começa quando algumas dessas células sofrem mutações e começam a se multiplicar de forma descontrolada na medula óssea, substituindo as células sanguíneas normais.
O que aumenta os riscos:
• Tabagismo;
• Benzeno (encontrado na gasolina largamente usado na indústria química);
• Radiação ionizante (raios x e gama) proveniente de tratamentos médicos (radioterapia);
• Quimioterapia (algumas classes de medicamentos usados no tratamento do câncer e doenças autoimunes);
• Produção de borracha;
• Síndrome de Down e outras doenças hereditárias;
• Histórico familiar;
• Idade, quanto maior mais risco de desenvolver;
• Exposição a agrotóxicos, solventes, diesel, poeiras, infecção por vírus da hepatite B e C.
Como prevenir...???
Na maior parte das vezes, os pacientes que desenvolvem leucemia não apresentam nenhum fator de risco conhecido que possa ser modificado.
Por isso, a maioria dos casos de leucemia não podem ser evitados.
No entanto, o tabagismo se correlaciona com aumento do risco.
Esse é um fator modificável, relacionado a diversos outros tipos de câncer e outras doenças graves, como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral AVC.
Parar de fumar sempre vale a pena em qualquer momento da vida, mesmo que o fumante já esteja com alguma doença causada pelo cigarro, tais como câncer, enfisema ou AVC.
A qualidade de vida melhora muito e os riscos de adoecer diminuem.
Sinais e Sintomas:
Os principais sintomas decorrem do acúmulo de células defeituosas na medula óssea, prejudicando ou impedindo a produção das células sanguíneas normais.
A diminuição dos glóbulos vermelhos ocasiona anemia, cujos sintomas incluem: fadiga, falta de ar, palpitação, dor de cabeça ente outros.
Depois de instalada, a doença progride rapidamente, exigindo que o tratamento seja iniciado logo após o diagnostico e a classificação da leucemia.
Diagnostico:
Diante da suspeita de um quadro de leucemia, o paciente deve realizar exames de sangue e ser encaminhado para um hematologista, para avaliação médica específica.
O principal exame de sangue para confirmação da suspeita é o hemograma.
Em caso positivo, o hemograma estará alterado, mostrando na maioria das vezes um aumento do número de leucócitos, associado ou não à diminuição das hemácias e plaquetas.
Outras analises laboratoriais devem ser realizadas, como exames de bioquímica e coagulação, e poderão também estar alteradas.
A confirmação diagnóstica é feira com o exame da medula óssea, o mielograma.
Nesse exame, retira-se uma pequena quantidade de sangue, proveniente do material esponjoso de dentro do osso, para analise citológica, citogenética, molecular e imunofenotípica.
Algumas vezes pode ser necessária a realização da biopsia da medula óssea.
Nesse caso, um pequeno pedaço de osso da bacia é enviado para análise de um patologista.
Tratamento:
Tem o objetivo de destruir as células leucêmicas para que a medula óssea volte a produzir células normais.
Nas leucemias agudas, o processo de tratamento envolve quimioterapia, controle das complicações infecciosas e hemorrágicas e prevenção ou combate da doença no sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal).
Para alguns casos, é indicado o transplante de medula óssea.

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