Trabalhos de grandes mestres do Impressionismo chegam ao Rio
Após sucesso estrondoso em São Paulo, exposição entrará em cartaz no CCBB
POR Karina Maia
Rio -
A Cidade Luz desembarcou no Rio, mais precisamente no Centro Cultural Banco
do Brasil (CCBB), com a exposição ‘Impressionismo — Paris e a
Modernidade’, que abre para o público amanhã e fica em cartaz até 13 de
janeiro de 2013, com visitas gratuitas. São 85 obras, vistas pela
primeira vez por aqui, vindas diretamente das paredes do Museu d’Orsay,
um dos mais importantes do mundo. Um investimento de R$ 11 milhões, um
dos maiores já feitos pelo CCBB e seus patrocinadores.
Antes de chegar aqui, a mostra, com curadoria dos franceses Caroline
Mathieu, Guy Cogeval e Pablo Jiménez Burillo, ocupou a sede paulista do
Centro Cultural durante 54 dias e foi vista por 320 mil visitantes. Eles
enfrentaram filas de até quatro horas para ver de perto os trabalhos de
artistas como Claude Monet, Vincent Van Gogh, Edouard Manet, Paul
Gauguin, Pierre-Auguste Renoir, entre outros impressionistas do século
19, que romperam com as regras artísticas vigentes até então, tornando
esse movimento o precursor do Modernismo.
Para Marcelo Mendonça, gerente do CCBB carioca, a expectativa é superar o número de público recebido em São Paulo. “Temos um espaço físico maior aqui, mas vamos preservar a qualidade da visita limitando o número de pessoas nas salas. Também montamos na rotunda grandes painéis onde as pessoas poderão se fotografar como se estivessem no verdadeiro Museu d’Orsay. O público vai se sentir em Paris, pois a exposição foi toda projetada como se fosse no seu museu de origem”, conta.
“‘O Tocador de Pífano’ de Manet é um quadro característico e importante do Impressionismo, pois adota temas comuns, como a figura de um músico qualquer. Antes, a pintura tinha, na maioria das vezes, temas religiosos”, explica Virgínia Fienga, arquiteta brasileira responsável pelo novo projeto do Museu d’Orsay, que participou de todo o processo envolvendo a vinda das obras da França para cá.
“Acreditamos que exposições internacionais são uma maneira eficaz de atingir novos públicos. A imagem do Brasil é cada vez mais forte na Europa. Por isso, para nós é importante expor aqui. Além disso, o Museu d’Orsay tem laços fortes com seu país. Nosso restaurante foi projetado por dois brasileiros, os irmãos Campana (Humberto e Fernando Campana). Então, trazer essas obras ao Brasil é uma oportunidade única para nós”, diz Guy Cogeval, um dos curadores da exposição e presidente do Museu d’Orsay, que se emocionou na primeira etapa da mostra, em São Paulo, quando ouviu depoimentos de vários estudantes e professores, comovidos por ver ao vivo telas que só conheciam dos livros.
OUTRAS ATRAÇÕES
VISITAS MEDIADAS
Feitas de terça a domingo, pelos arte- educadores do CCBB, às 14h, 16h, 17h e 18h.
ESTAÇÃO SENSORIAL
Os visitantes poderão tatear telas, percebendo imagens. Além disso, reproduções, gravações sonoras, elementos tridimensionais e olfativos ajudarão a recriar os ambientes retratados nas pinturas. De terça a domingo, às 13h, 15h, 17h e 19h.
LABORATÓRIO DE AÇÕES CRIATIVAS
Na oficina ‘Cor.Cor’, o público poderá recriar algumas das pinturas presentes na mostra. Na atividade ‘Essa Pintura é Massa’, vai ser possível experimentar técnicas distintas para criar as texturas e os volumes típicos do impressionismo.
De terça a domingo, às 14h, 16h e 18h.
MUSICANDO
São oficinas musicais paralelas à exposição. A ‘Acorde!’ transforma a linguagem visual em musical. Já no laboratório ‘Impressões Sonoras’, os participantes percorrem os espaços do CCBB a fim de perceberem as diferenças sonoras de cada ambiente para a realização de uma composição inspirada nos impressionistas.
Sábados e domingos, às 13h.
PEQUENAS MÃOS
Na oficina ‘Da Janela do Trem’, crianças de 3 a 6 anos poderão pintar com tintas e pincéis. Os pais têm que estar presentes. Sábados e domingos, às 15h.
EM CANTOS E CONTOS
Contação de histórias sobre Paris. Sábados e domingos, às 17h e 18h.
ATENÇÃO
Todas as atividades são gratuitas. Com senhas distribuídas 30 minutos antes do início dos eventos.
Onde o Rio tem sotaque
Maison de France. Avenida Presidente Antônio Carlos 58, Centro (3974-6644). Tem mediateca e o ‘Cinemaison’, projeto que exibe filmes franceses de graça às segundas-feiras. Basta fazer a carteirinha pelo www.cinefrance.com.br.
Passeio Público. Feito à semelhança dos parques europeus, tem obras em ferro do escultor Mathurin Moreau, fundidas no célebre Val D’Osne, na França.
Em Copacabana, é possível provar crepes de trigo sarraceno no Le Blé Noir (Rua Xavier da Silveira 19, 2287-1272), macarons na Paradis (Av. Nossa Senhora de Copacabana 776 B, 2255-7654) e doces franceses diversos na Traiteurs de France (Avenida Nossa Senhora de Copacabana 386, 2548-6440).
A famosa tela, ‘O Tocador de Pífano’, de 1866, do francês Edouart Manet, estará na mostra | Foto: Reprodução
Para Marcelo Mendonça, gerente do CCBB carioca, a expectativa é superar o número de público recebido em São Paulo. “Temos um espaço físico maior aqui, mas vamos preservar a qualidade da visita limitando o número de pessoas nas salas. Também montamos na rotunda grandes painéis onde as pessoas poderão se fotografar como se estivessem no verdadeiro Museu d’Orsay. O público vai se sentir em Paris, pois a exposição foi toda projetada como se fosse no seu museu de origem”, conta.
“‘O Tocador de Pífano’ de Manet é um quadro característico e importante do Impressionismo, pois adota temas comuns, como a figura de um músico qualquer. Antes, a pintura tinha, na maioria das vezes, temas religiosos”, explica Virgínia Fienga, arquiteta brasileira responsável pelo novo projeto do Museu d’Orsay, que participou de todo o processo envolvendo a vinda das obras da França para cá.
“Acreditamos que exposições internacionais são uma maneira eficaz de atingir novos públicos. A imagem do Brasil é cada vez mais forte na Europa. Por isso, para nós é importante expor aqui. Além disso, o Museu d’Orsay tem laços fortes com seu país. Nosso restaurante foi projetado por dois brasileiros, os irmãos Campana (Humberto e Fernando Campana). Então, trazer essas obras ao Brasil é uma oportunidade única para nós”, diz Guy Cogeval, um dos curadores da exposição e presidente do Museu d’Orsay, que se emocionou na primeira etapa da mostra, em São Paulo, quando ouviu depoimentos de vários estudantes e professores, comovidos por ver ao vivo telas que só conheciam dos livros.
O quadro ‘Natureza Morta com Sopeira’, de Paul Cézanne, é um óleo sobre tela pintado em 1877 | Foto: Reprodução
VISITAS MEDIADAS
Feitas de terça a domingo, pelos arte- educadores do CCBB, às 14h, 16h, 17h e 18h.
ESTAÇÃO SENSORIAL
Os visitantes poderão tatear telas, percebendo imagens. Além disso, reproduções, gravações sonoras, elementos tridimensionais e olfativos ajudarão a recriar os ambientes retratados nas pinturas. De terça a domingo, às 13h, 15h, 17h e 19h.
LABORATÓRIO DE AÇÕES CRIATIVAS
Na oficina ‘Cor.Cor’, o público poderá recriar algumas das pinturas presentes na mostra. Na atividade ‘Essa Pintura é Massa’, vai ser possível experimentar técnicas distintas para criar as texturas e os volumes típicos do impressionismo.
De terça a domingo, às 14h, 16h e 18h.
MUSICANDO
São oficinas musicais paralelas à exposição. A ‘Acorde!’ transforma a linguagem visual em musical. Já no laboratório ‘Impressões Sonoras’, os participantes percorrem os espaços do CCBB a fim de perceberem as diferenças sonoras de cada ambiente para a realização de uma composição inspirada nos impressionistas.
Sábados e domingos, às 13h.
PEQUENAS MÃOS
Na oficina ‘Da Janela do Trem’, crianças de 3 a 6 anos poderão pintar com tintas e pincéis. Os pais têm que estar presentes. Sábados e domingos, às 15h.
EM CANTOS E CONTOS
Contação de histórias sobre Paris. Sábados e domingos, às 17h e 18h.
ATENÇÃO
Todas as atividades são gratuitas. Com senhas distribuídas 30 minutos antes do início dos eventos.
Onde o Rio tem sotaque
Maison de France. Avenida Presidente Antônio Carlos 58, Centro (3974-6644). Tem mediateca e o ‘Cinemaison’, projeto que exibe filmes franceses de graça às segundas-feiras. Basta fazer a carteirinha pelo www.cinefrance.com.br.
Passeio Público. Feito à semelhança dos parques europeus, tem obras em ferro do escultor Mathurin Moreau, fundidas no célebre Val D’Osne, na França.
Em Copacabana, é possível provar crepes de trigo sarraceno no Le Blé Noir (Rua Xavier da Silveira 19, 2287-1272), macarons na Paradis (Av. Nossa Senhora de Copacabana 776 B, 2255-7654) e doces franceses diversos na Traiteurs de France (Avenida Nossa Senhora de Copacabana 386, 2548-6440).
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