domingo, 25 de novembro de 2012

O Calçadão de Campo Grande reúne artistas de rua e da gastronomia popular, como a baiana do acarajé Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/zona-oeste/o-calcadao-de-campo-grande-reune-artistas-de-rua-da-gastronomia-popular-como-baiana-do-acaraje-


A baiana Rosemeire Correia: fila para comprar acarajé
A baiana Rosemeire Correia: fila para comprar acarajé Foto: Nina Lima / Extra
Bruno Cunha
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No tabuleiro da baiana tem é caruru, vatapá e muito acarajé “pra ioiô” e também para as 250 mil pessoas que circulam no Calçadão de Campo Grande todos os dias. O gosto popular é uma das marcas do local, onde o comércio é sempre bem quente dentro e fora das lojas.
A partir das 17h, a temperatura sobe é na barraca da baiana Rosemeire Souza Correia, moradora da Praia da Brisa, em Guaratiba. Principalmente quando ela começa a fritar no azeite de dendê os acarajés de massa batida na hora. Uma receita de família.
Os clientes ficam “em cima” do tabuleiro da baiana, esperando os acarajés quentinhos
Os clientes ficam “em cima” do tabuleiro da baiana, esperando os acarajés quentinhos Foto: Nina Lima / Extra
- O segredo da baiana é botar o caldeirão no meio das pernas para mexer a massa - revela Rosemeire, baiana de Itabuna.
Ela aprendeu o ofício com a mãe.
- Mas foi meu pai que ensinou minha mãe a vender acarajé. Ele era do santo e tinha a obrigação de botar tabuleiro na rua. Quando se casaram, passaram a vender acarajés juntos - conta Rosemeire, filha de Oxum e Oxóssi.
Baiana de Itabuna, Rosemeire bate a massa do acarajé na hora
Baiana de Itabuna, Rosemeire bate a massa do acarajé na hora Foto: Nina Lima / Extra
As boas energias do quitute agrada a todos no calçadão. E desde que ela chegou ao Rio, há 10 anos.
- Daqui já saiu até casamento. O casal se conheceu comendo o meu acarajé. E passaram a vir sempre aqui. Brincavam de quem comia mais pimenta — conta a baiana.
O estátua humana Ualace Feitosa
O estátua humana Ualace Feitosa Foto: Nina Lima / Extra
Estátua humana e raizeiro
O movimento no Calçadão de Campo Grande só para mesmo quando os artistas de rua e da cultura regional entram em cena. No grupo está incluído o morador de Senador Camará Ualace (com U mesmo) da Costa Feitosa, de 25 anos, que trabalha como estátua humana desde os 17.
- A minha missão é levar alegria - ensina.
O personagem que usa para isso é o cowboy do “Toy Story”: ele distribui pirulitos às crianças e mensagens aos adultos.
- Já fiquei assim por 12 horas. Algumas pessoas mexem, fazem piada - observa.
O pantaneiro Juarez de Jesus
O pantaneiro Juarez de Jesus Foto: Nina Lima / Extra
Logo depois da estátua humana fica o raizeiro Juarez de Jesus, de 85 anos, que vende ervas, raízes e cascas, com um microfone preso à camisa. Ele trabalha na barraca dos índios caiapós, montada no calçadão há seis meses.
- Se isso aqui não funcionasse, como ia ter tanto cliente? - pergunta.
E tem mesmo. São dezenas de pessoas que tomam a mistura de raízes e cascas, feita na hora, e recomendada pelo pantaneiro Juarez para prevenir vários tipos de doença.
Algumas cascas, ervas e raízes
Algumas cascas, ervas e raízes Foto: Nina Lima / Extra



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