domingo, 28 de julho de 2013

Obama pede aos EUA não esqueçam dos veteranos da Guerra da Coreia

Obama pede aos EUA não esqueçam dos veteranos da Guerra da Coreia

'Ao contrário da Segunda Guerra Mundial, a da Coreia não mobilizou nosso país e estes veteranos não retornaram em desfiles', afirmou o presidente

EFE
Estados Unidos - O presidente americano Barack Obama lembrou neste sábado a assinatura do armistício que colocou fim a Guerra da Coreia (1950-1953), prometendo não "esquecer jamais" um conflito que classificou como vitorioso para os Estados Unidos e seus aliados.
Diante do monumento em que o país celebra o êxito no conflito - que deixou 2 milhões de mortos -, apelidado de "Guerra Esquecida", Obama afirmou que os veteranos "merecem algo melhor", pelos efeitos em um conflito especialmente duro. "Não há guerra que deva ser esquecida jamais, e nenhum veterano deve ser ignorado", garantiu o presidente americano, que estava acompanhado pelo ministro da Defesa, Chuck Hagel, representantes da Forças Armadas da Coreia do Sul e veteranos.
"Ao contrário da Segunda Guerra Mundial, a da Coreia não mobilizou nosso país e estes veteranos não retornaram em desfiles. Ao contrário da Guerra do Vietnã, a da Coreia não dividiu o país e estes veteranos não retornaram sob protestos. Entre muitos americanos cansados da guerra, havia um desejo de esquecer", discursou Obama.
O presidente dos Estados Unidos garantiu que "a melhor homenagem que se pode fazer aos nossos veteranos da Coreia é fazer o que devia ter sido feito quando eles voltaram para casa: paremos nossas vidas apressadas para escutá-los". A Guerra da Coreia colocou frente a frente Coreia do Norte e China, contra o bloco das Nações Unidas, liderado pelos Estados Unidos, em defesa da Coreia do Sul.
O armistício foi finalizado 60 anos atrás, sem nunca ter sido substituído por um tratado de paz. Cerca de 34 mil soldados americanos morreram na guerra, e os corpos de milhares deles sequer foram enviados do território norte-coreano. Obama garantiu que ainda busca uma solução, para devolver os restos mortais às famílias. Obama também garantiu que tem confiança em dizer que o conflito foi uma "vitória" para seu país, já que conseguiu atingir a estabilidade na península, além de 50 milhões de sul-coreanos viverem em liberdade.


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