PM de SP faz operação na Favela Paraisópolis

Depois de mais um fim de semana violento na Grande São Paulo, a Polícia Militar faz uma operação, com cerca de 600 homens, na favela Paraisópolis, Zona Sul da cidade | Foto: Divulgação
“Não é efetivamente uma resposta. É a necessidade de uma ação cada vez maior contra o tráfico. A quantidade de entorpecentes que entram é muito grande e precisa de uma ação mais enérgica”, esclareceu. “Nós vamos fazer operações parecidas em áreas que identificarmos com grande índice de tráfico de entorpecentes e de homicídios”, disse.
O secretário, no entanto, classificou como “excessivo” o número de homicídios recentes na capital. Balanço divulgado na última quinta-feira pela Secretaria de Segurança Pública revelou crescimento de 96% no número de homicídios na cidade de São Paulo no mês de setembro em comparação ao mesmo período do ano passado. Em setembro, a capital registrou 135 casos de homicídios, contra 69 casos no mesmo mês de 2011.

Depois de mais um fim de semana violento na Grande São Paulo, a Polícia Militar faz uma operação, com cerca de 600 homens, na favela Paraisópolis, Zona Sul da cidade | Foto: Divulgação
Segundo o secretário, a Polícia Civil está investigando os assassinatos. “O número é realmente excessivo e a polícia está enviando todos os esforços para chegar à autoria e à motivação deles. Vários já foram presos.” Na avaliação do secretário, não se trata de uma guerra entre policiais e organizações criminosas. “Nós combatemos a violência com todo o aparato do estado. É um exagero alçar essa condição de violência a caracteres de guerra”, argumentou.
Para o comandante-geral da Polícia Militar (PM) de São Paulo, Roberval Ferreira França, a onda de violência trata-se de “uma incidência pontual de delitos em algumas regiões da cidade”. Para ele, é preciso identificar os autores para se chegar à motivação dos vários crimes. Entre as possíveis causas, conforme o comandante, estão disputa por pontos de tráfico, disputa entre quadrilhas e tentativa de quadrilhas em se instalar em determinadas regiões.
Roberval França disse ainda que não existe “nenhuma evidência concreta” que vincule os crimes à uma ação de revanche entre policiais e organizações criminosas. “Tudo está sendo levado em consideração. É preciso que as investigações fluam para que possamos determinar ações por todos os lados”, ponderou.
As infomrações são da Agência Brasil
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