Arqueólogos descobrem que homem já fazia queijo há 7500 anos
Restos de leite e gordura em peneiras de cerâmica mostram que homem do período Neolítico já havia aprendido a variar sua dieta
O grupo, liderado por Richard Evershed, da Universidade de Bristol, realizou uma análise química de fragmentos de cerâmica encontrados em um sítio arqueológico na Polônia, para determinar sua finalidade: produção de queijo, cerveja ou armazenamento de mel.

Homem fazia queijo há 7500 anos | Foto: Reprodução Internet
cientistas encontraram uma quantidade grande de gordura de leite nos potes, em comparação com outros artefatos que eram usados para cozinhar ou guardar alimentos. Isso mostra que as peneiras eram usadas com a finalidade específica de separar soro de coalho, num processo rudimentar para fazer queijo.
"É uma prova muito forte que se trata de queijo," afirmou Evershed. "Não existem muitos outros processos latícinios que usem peneiras", continuou. Ele afirmou não saber ao certo qual o tipo de leite usado, mas existem muitos ossos de gado na região. O estudo foi publicado na edição desta semana do periódico científico Nature.
Kindsted disse que este primeiro queijo deve ter sido similar ao cottage e ricota, e que devem ter sido consumidos logo após sua produção, ou guardados em potes na terra por meses, para os meses de inverno. O queijo também deve ter ajudado a variar a dieta neolítica.
A comida do período era extremamente insípida e monótona, segundo Kindstedt, já que os fazendeiros pré-históricos comiam basicamente mingau de cereais. Após ficarem enterrados por meses, os queijos não estragavam mais, mas seu gosto deve ter sido bem forte. "Não seria do gosto de todos atualmente," afirmou Kindstedt. "Mas eu adoraria provar um deles".
As informações são do iG
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