Aristóteles Drummond: Fique, Andrea!
Rio - No fim do mês se encerra o segundo mandato da vereadora Andréa Gouvêa Vieira, na Câmara do Rio. Não disputou a reeleição e cancelou sua filiação ao PSDB.
Essa pausa numa presença marcante em apenas dois mandatos no Rio ganha relevância no momento em que a política nacional precisa manter e aumentar o número de novas vocações, com novos valores, para consolidar a democracia. Na verdade, desde a abertura executada pelo presidente João Figueiredo, após generosa anistia, a representação política vem perdendo qualidade e marcando presença em lamentáveis cenas de corrupção e ausência de espírito público. O eleitor, por exemplo, até a eleição de Sérgio Cabral — que foi vereador muito jovem —, andou errando em suas escolhas, com prejuízos para o estado em geral, embora a capital tenha tido mais sorte com os prefeitos eleitos.
A Câmara do Rio teve uma presença feminina da maior representatividade, com nomes como Adalgisa Nery, Ligia Lessa Bastos, Sandra Cavalcanti, Yara Vargas e Rosa Fernandes, a mais votada nas últimas legislaturas. E, na bancada masculina, nomes nacionais como Carlos Lacerda, Adauto Lucio Cardoso, Paschoal Carlos Magno e Alberto Cotrim Neto.
Jornalista
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