Corrida no Rio conscientiza e mobiliza sobre doação de medula óssea
O evento é promovido pela Fundação do Câncer, entidade criada há 21 anos e parceira do Instituto Nacional de Câncer (Inca), do Ministério da Saúde. A renda obtida com as inscrições, no valor de R$ 65 cada (com direito a kit, que inclui boné, camiseta e sacola), será revertida para projetos do Centro de Transplante de Medula Óssea do Inca.
“O mote é a doação de medula óssea, não só para captar doadores, como também para a atualização do cadastro”. Claudia explicou que a atualização dos dados cadastrais, principalmente endereço e telefone, é essencial para que o Inca consiga dar agilidade ao atendimento ao paciente, no momento em que localiza um doador que é compatível. “Isso ajuda a salvar vidas”.
Uma tenda do Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti (Hemorio) está funcionando no Parque do Flamengo para cadastro de novos doadores e atualização dos dados de quem já é doador.
Claudia disse que, no momento do cadastro, é coletada uma amostra de 5 mililitros (ml) de sangue para fazer exames de histocompatibilidade (estado de semelhança ou identidade genética entre indivíduos, que possibilita ou não transplantes). “O evento não é para coletar medula. A pessoa está cadastrando de doador voluntário”, enfatizou.
Não é qualquer pessoa, porém, que pode doar medula óssea. “Tem que estar em bom estado de saúde, ter entre 18 anos e 55 anos e não ter doença infectocontagiosa transmissível pelo sangue”. Pessoas, por exemplo, que tiveram hepatite ou são portadoras do vírus HIV não podem doar medula óssea.
Atualmente, o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) tem 2,9 milhões de pessoas cadastradas. Em 2000, quando o Redome foi criado, havia apenas 12 mil inscritos. No ano passado, foram efetuados 198 transplantes com doadores não aparentados, mostrando acréscimo de 25% em relação a 2010, relatou Claudia. Uma pessoa pode doar medula óssea mais de uma vez. A medula do doador se recupera em cerca de 15 dias. “Há uma regeneração”, disse.
No Inca, a média é dois transplantes efetuados por mês com doadores não aparentados. De acordo com informação do Redome, mensalmente são realizados pelo Inca sete transplantes do tipo autólogo (de uma pessoa para si mesma) e com doador aparentado.
No Inca, a média é dois transplantes efetuados por mês com doadores não aparentados. De acordo com informação do Redome, mensalmente são realizados pelo Inca sete transplantes do tipo autólogo (de uma pessoa para si mesma) e com doador aparentado.
As informações são de Alana Gandra, da Agência Brasil
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