Chile -  A presidente Dilma Rousseff retomou ontem, com o presidente do Chile, Sebastián Piñera, uma interligação que permita aos brasileiros  acesso aos portos chilenos no Pacífico e aos chilenos usar terminais do Brasil no Atlântico. Os dois sereuniram de manhã em Santiago, antes da 1ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) — União Europeia (UE).
Dilma já gravou participação nos programas de Patrus Ananias, de Belo Horizonte, e Eduardo Paes, do Rio | Foto: Divulgação
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Dilma e Piñera divulgaram declaração conjunta de amizade. Segundo Dilma, como não há fronteiras, mas cada país está ligado a um oceano, a interligação da infraestrutura seria estratégica.
No encontro bilateral, Brasil e Chile assinaram acordos de cooperação nas áreas de educação e intercâmbio cultural e iniciaram discussões sobre futuras parcerias, como na área energética. Piñera destacou a possibilidade de cooperação na área de energias renováveis, de fontes hidrelétricas e a partir de biomassa.
Além disso, o presidente chileno garantiu a Dilma que os militares e pesquisadores brasileiros que trabalham na Antártica vão poder usar a base chilena mantida no continente, até que seja construída a nova Estação Comandante Ferraz, destruída no início de 2012 por um incêndio.
Na capital chilena, Dilma Rousseff reuniu-se também com o presidente do México, Enrique Peña Nieto, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e com a presidenta argentina, Cristina Kirchner.
Dilma e Cristina discutiram uma proposta de integração do Mercosul com a União Europeia. “Nós somos países emergentes, eles (Europa) têm desenvolvimento industrial consolidado. É necessário debater nossas assimetrias”, disse Cristina.