Busca de solução para o lixo une morro e asfalto
Moradores do Pavão-Pavãozinho pedem mais atenção da Comlurb para a parte alta
POR ANDRÉ BALOCCO
“Já não sei mais o que fazer”, diz ele, síndico do prédio que, em dezembro de 2009, sofreu com a enxurrada de lixo que desceu da encosta, invadiu o pátio e quase causa uma tragédia. “A gente convive com lixo diariamente aqui. É geladeira, fogão, fralda...jogam tudo”, reclama.

Favela, prédio e lixo em foco: mistura explosiva criticada por moradores de Copacabana | Foto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia
No dia em que a reportagem visitou o prédio, a encosta que faz divisa com a comunidade estava relativamente limpa. O próprio Gattuso admite que o problema está menor. Mas faz carga contra a Comlurb. “Tenho que pagar uma desratização particular”, acrescenta.
Conscientização
A solução para a queixa do escultor de areia que vive no Pavão e do síndico do edifício Líbano passa pela conscientização da comunidade, diz Alzira Vargas, líder comunitária do Pavão/Pavãozinho. Segundo ela, é preciso que os moradores entendam a importância de levar o lixo até um conteiner. Ela conta que a associação que preside tem um sistema de rádio comunitário que usa para pedir aos moradores para não jogarem o lixo nas vielas.
“Tem gente que põe o lixo na porta da casa do outro, entulho, sofá”, diz Alzira. “Não é possível o morador achar que vai resolver seu problema na porta da casa dos outros. Tem até quem ponha entulho”, reclama. Para Alzira, a coleta melhorou demais desde que a comunidade ganhou a UPP. “Nem se compara.”
Chileno fica constrangido com a ‘Cachoeira de Lixo’
“Por favor, que no pensem que a los chilenos no le gustem de Brasil”. A frase do publicitário Claudio Ramirez, temendo que suas críticas sejam confundidas com um anti-brasileirismo em plena praia de Copacabana, mostra o quanto o ‘gringo’ ficou constrangido ao ser alertado sobre a ‘cacheira de lixo’ descendo a encosta do Pavão em direção à Rua Djalma Ulrich. Claudio aproveitava o Verão na beira do mar, em frente à antiga Boate Help, quando viu a sujeira brilhar.
“O lixo tira a beleza da cidade”, diz ele, que nasceu e mora em Santiago, a capital do Chile. “Lá também há pessoas que jogam lixo nas ruas, mas a maioria se preocupaem evitar que isso aconteça”, emenda. “Mas que feio”.
Para Comlurb, ainda dá para melhorar mais
Diretor de operações da Comlurb, Luís Guilherme Gomes garante que a situação do edifício Líbano está bem melhor. Mas sabe que ainda há muito por fazer. “Os moradores que jogavam o lixo por cima já não jogam tanto. Não dá para dizer que um ou outro não vai jogar, mas se tem um lugar que avançou bastante, foi o morro do Pavão em relação ao Edifício Líbano, na Djalma Ulrich”.
Conscientização
Chileno fica constrangido com a ‘Cachoeira de Lixo’
“Por favor, que no pensem que a los chilenos no le gustem de Brasil”. A frase do publicitário Claudio Ramirez, temendo que suas críticas sejam confundidas com um anti-brasileirismo em plena praia de Copacabana, mostra o quanto o ‘gringo’ ficou constrangido ao ser alertado sobre a ‘cacheira de lixo’ descendo a encosta do Pavão em direção à Rua Djalma Ulrich. Claudio aproveitava o Verão na beira do mar, em frente à antiga Boate Help, quando viu a sujeira brilhar.
“O lixo tira a beleza da cidade”, diz ele, que nasceu e mora em Santiago, a capital do Chile. “Lá também há pessoas que jogam lixo nas ruas, mas a maioria se preocupaem evitar que isso aconteça”, emenda. “Mas que feio”.
Para Comlurb, ainda dá para melhorar mais
Diretor de operações da Comlurb, Luís Guilherme Gomes garante que a situação do edifício Líbano está bem melhor. Mas sabe que ainda há muito por fazer. “Os moradores que jogavam o lixo por cima já não jogam tanto. Não dá para dizer que um ou outro não vai jogar, mas se tem um lugar que avançou bastante, foi o morro do Pavão em relação ao Edifício Líbano, na Djalma Ulrich”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário