Rio -  Com o caso Dedé resolvido, a diretoria do Vasco agora terá a dura missão de acabar com a crise financeira do clube. E uma das primeiras medidas a ser tomada na Colina gira em torno da continuidade ou não do patrocinador master do clube. Insatisfeitos com o atual parceiro, os dirigentes do Gigante da Colina não vão renovar com a Eletrobras e já começaram a procurar no mercado empresas privadas com o interesse de expor suas marcas.

A intenção da diretoria do Vasco é facilitar a entrada de receita. No atual contrato, o clube precisa apresentar certidões negativas para ter acesso ao dinheiro, algo que nunca acontece, e a liberação só ocorre com a intervenção, por intermédio de liminar, do Sindicato dos Empregados de Clubes do Rio de Janeiro.

“É sempre complicado conseguir a liberação do dinheiro e, quando conseguimos, é por causa dos salários atrasados de nossos funcionários. A tendência é que a parceria termine, pois, para um clube que deseja se reestruturar, é inviável seguir trabalhando desse jeito. A tendência é que a gente parta para o mercado privado”, explicou o diretor geral Cristiano Koehler.
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Cristiano Koehler procura alternativa para conter crise financeira | Foto: Divulgação
A favorita do Vasco é a montadora de automóveis Nissan. Para seduzir a empresa, a diretoria tem contado com o apoio do Governador Sérgio Cabral e o acordo poderia garantir aproximadamente R$ 20 milhões anuais ao Gigante da Colina. O assunto, entretanto, tem sido tratado com máximo sigilo em São Januário.

“Vamos tomar a liberdade de tornar público apenas o que for interessante para o Vasco. Existem várias questões a serem tratadas internamente e é assim que vamos trabalhar. No melhor momento vamos falar melhor sobre esse assunto”, completou Koehler.

O contrato com a Eletrobras termina no meio do ano e o Gigante da Colina ainda espera o depósito de R$ 8 milhões que a empresa estatal tem de pagar.