Editorial: Mais polícia nas ruas
Os novos dados divulgados pelo Instituto de Segurança Pública assustam a população e acendem o sinal de alerta da cúpula da Polícia
Rio - Os novos dados divulgados pelo Instituto de Segurança Pública, ISP, que apontam para uma disparada da violência no Rio, assustam a população e acendem o sinal de alerta da cúpula da Polícia. Saltam aos olhos os aumentos de 38,1% no número de assassinatos e de 44,3% no de roubo a veículos, por exemplo. E a pronta resposta que a população espera do poder público é mais policiamento nas ruas.
Porque os efeitos do crescimento da criminalidade o trabalhador comum há muito vem sentindo na pele no dia a dia. Como o estarrecedor crescimento de 82,3% nos assaltos a ônibus, e de 43% e 32% em ataques de bandidos nas ruas em roubo a celulares e outros pertences de pedestres, respectivamente, como atesta o estudo.
As causas são velhas conhecidas da população: falta de patrulhamento ostensivo nas ruas da cidade. E uma prova disso O DIA mostrou ontem. Revelou análise dos últimos três meses nos quais bairros que perderam policiais deslocados para manifestações de rua sofreram com mais roubos.
Mais nem tudo está perdido, e ainda bem que a sociedade conta com um instituto transparente, que, diferentemente de épocas em que esses índices negativos eram varridos para debaixo do tapete, mapeia o crime e pauta as novas ações policiais.
É este o desafio que se impõe. Com base nos registros, espera-se que as forças de segurança do estado atuem urgente e cirurgicamente, aumentando seu efetivo na repressão aos delitos em cada área. O que não pode é a população do asfalto ficar refém do crime. O Rio da Copa e das Olimpíadas não merece.
Porque os efeitos do crescimento da criminalidade o trabalhador comum há muito vem sentindo na pele no dia a dia. Como o estarrecedor crescimento de 82,3% nos assaltos a ônibus, e de 43% e 32% em ataques de bandidos nas ruas em roubo a celulares e outros pertences de pedestres, respectivamente, como atesta o estudo.
As causas são velhas conhecidas da população: falta de patrulhamento ostensivo nas ruas da cidade. E uma prova disso O DIA mostrou ontem. Revelou análise dos últimos três meses nos quais bairros que perderam policiais deslocados para manifestações de rua sofreram com mais roubos.
Mais nem tudo está perdido, e ainda bem que a sociedade conta com um instituto transparente, que, diferentemente de épocas em que esses índices negativos eram varridos para debaixo do tapete, mapeia o crime e pauta as novas ações policiais.
É este o desafio que se impõe. Com base nos registros, espera-se que as forças de segurança do estado atuem urgente e cirurgicamente, aumentando seu efetivo na repressão aos delitos em cada área. O que não pode é a população do asfalto ficar refém do crime. O Rio da Copa e das Olimpíadas não merece.
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