Mário Augusto Jakobskind: Jornalismo e cidadania perdem um combatente
Maurício Azêdo faleceu há uma semana, exatamente 38 anos depois do assassinato de Vladimir Herzog
Rio - O jornalismo e a cidadania brasileira perderam uma grande figura: o presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Maurício Azêdo faleceu há uma semana, exatamente 38 anos depois do assassinato de Vladimir Herzog pela repressão da ditadura civil-militar que assolou o país a partir de abril de 64. Azêdo se foi, mas fica o seu legado de combater o bom combate, exemplo para as novas gerações de jornalistas.
Eleito vereador pelo PDT, seguiu em sua luta na defesa dos valores democráticos e socialistas. Na ABI, desde sempre se alinhava com jornalistas como Barbosa Lima Sobrinho, entre outros, que combatiam a ditadura e todo tipo de censura imposta pelos detentores do poder de fato. Eleito presidente da ABI em 2004, deu ainda maior projeção à casa dos jornalistas.
O ‘Jornal da ABI’, editado por Azêdo, transformou-se em um espaço democrático, defensor incansável dos direitos humanos, da liberdade de imprensa e de expressão, alinhando-se com os movimentos defensores da democratização dos meios de comunicação.
Nos últimos meses de vida, Maurício Azêdo passou a enfrentar uma oposição sectária de grupos inconformados com o fato de a ABI estar na vanguarda da luta por uma mídia realmente democrática e ampliada para os setores sociais. Associados vinculados a setores tradicionais, tal como abutres, questionaram até mesmo a eleição legítima realizada em abril e que deu a vitória à chapa encabeçada por Maurício Azêdo.
Com a saúde debilitada, Maurício, nas últimas semanas, vivia sob permanente estado de tensão, o que agravou o problema cardíaco que acabou provocando sua morte. Os defensores de valores opostos ao que ele representava chegaram até ingressar na Justiça com alegações sem o mínimo fundamento questionando a eleição. Na prática, apressaram a sua morte.
O legado de Azêdo seguirá como bandeira para os defensores de uma ABI combativa e sempre ao lado dos setores da sociedade que querem um Brasil mais justo socialmente e com uma imprensa democratizada.
Jornalista
Eleito vereador pelo PDT, seguiu em sua luta na defesa dos valores democráticos e socialistas. Na ABI, desde sempre se alinhava com jornalistas como Barbosa Lima Sobrinho, entre outros, que combatiam a ditadura e todo tipo de censura imposta pelos detentores do poder de fato. Eleito presidente da ABI em 2004, deu ainda maior projeção à casa dos jornalistas.
O ‘Jornal da ABI’, editado por Azêdo, transformou-se em um espaço democrático, defensor incansável dos direitos humanos, da liberdade de imprensa e de expressão, alinhando-se com os movimentos defensores da democratização dos meios de comunicação.
Nos últimos meses de vida, Maurício Azêdo passou a enfrentar uma oposição sectária de grupos inconformados com o fato de a ABI estar na vanguarda da luta por uma mídia realmente democrática e ampliada para os setores sociais. Associados vinculados a setores tradicionais, tal como abutres, questionaram até mesmo a eleição legítima realizada em abril e que deu a vitória à chapa encabeçada por Maurício Azêdo.
Com a saúde debilitada, Maurício, nas últimas semanas, vivia sob permanente estado de tensão, o que agravou o problema cardíaco que acabou provocando sua morte. Os defensores de valores opostos ao que ele representava chegaram até ingressar na Justiça com alegações sem o mínimo fundamento questionando a eleição. Na prática, apressaram a sua morte.
O legado de Azêdo seguirá como bandeira para os defensores de uma ABI combativa e sempre ao lado dos setores da sociedade que querem um Brasil mais justo socialmente e com uma imprensa democratizada.
Jornalista
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