Quase mil alunos estão sem aula no Complexo da Maré
Informação é da Secretaria Municipal de Educação. Conteúdo perdido será reposto posteriormente
Rio - Quase mil alunos de uma unidade escolar do município estão sem aula nesta sexta-feira no Complexo da Maré. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, através de informações da 4ª Coordenadoria Regional de Educação, a violência do tráfico impede as aulas.
A escola em questão atende 938 alunos da rede municipal, que foram dispensados. A secretaria informa, ainda, que o conteúdo perdido será reposto posteriormente.
Dossiê revela o terror nas aulas na Maré
A Comissão de Direito e Educação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) está analisando relatório enviado pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) sobre a violência que alunos e professores do Complexo da Maré vêm enfrentando durante tiroteios na região. Nesta quinta, pelo terceiro dia consecutivo, pelo menos três mil alunos ficaram sem aulas.
“Não há como ensinar ou aprender nesse clima de terror”, lamenta Susana Gutierrez, diretora do Sepe e professora do Ciep Elis Regina, que, ainda conforme o relatório, em abril, só teve aulas no turno da tarde por nove dias. “Deveremos encaminhar o assunto e pedir providências urgentes ao Ministério Público, à Secretaria de Segurança e à Anistia Internacional”, adiantou o presidente da comissão, Mário Miranda Neto.
PM entra em escolas atrás de armas
O relatório denuncia ainda a entrada de PMs nas escolas durante aulas, inclusive pulando muros, atrás de armas e drogas, como em 18 de abril, no Ciep Vicente Mariano. A corregedoria da PM vai apurar. A Secretaria Municipal de Educação diz que a maioria de suas 19 unidades na Maré estão funcionando.
Edição: Adriano Araújo
A escola em questão atende 938 alunos da rede municipal, que foram dispensados. A secretaria informa, ainda, que o conteúdo perdido será reposto posteriormente.
Dossiê revela o terror nas aulas na Maré
A Comissão de Direito e Educação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) está analisando relatório enviado pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) sobre a violência que alunos e professores do Complexo da Maré vêm enfrentando durante tiroteios na região. Nesta quinta, pelo terceiro dia consecutivo, pelo menos três mil alunos ficaram sem aulas.
No documento, elaborado em maio, o Sepe enumera uma série de situações de risco, estresse e até mortes, vividas por estudantes e educadores dentro e fora das escolas. O relatório aponta que a guerra no complexo vem se acirrando nos dois últimos anos. O caso mais grave ocorreu no dia 4 de maio de 2011, quando o aluno de curso especial para adultos Josemilton Trindade da Silva, 43, morreu atingido por bala perdida na cabeça dentro da sala de aula do Ciep Ministro Gustavo Capanema, na Vila dos Pinheiros. Na ocasião policiais do 22º BPM (Maré) tiveram intensa troca de tiros com traficantes da área.
Recentemente, segundo o Sepe, entre os meses de março e abril, outras duas pessoas — uma delas, pai de um aluno que tinha ido buscar o filho no colégio — morreram durante troca de tiros na porta do Ciep Samora Machel, entre as favelas Baixa do Sapateiro e Nova Holanda, dominadas por facções rivais.“Não há como ensinar ou aprender nesse clima de terror”, lamenta Susana Gutierrez, diretora do Sepe e professora do Ciep Elis Regina, que, ainda conforme o relatório, em abril, só teve aulas no turno da tarde por nove dias. “Deveremos encaminhar o assunto e pedir providências urgentes ao Ministério Público, à Secretaria de Segurança e à Anistia Internacional”, adiantou o presidente da comissão, Mário Miranda Neto.
PM entra em escolas atrás de armas
O relatório denuncia ainda a entrada de PMs nas escolas durante aulas, inclusive pulando muros, atrás de armas e drogas, como em 18 de abril, no Ciep Vicente Mariano. A corregedoria da PM vai apurar. A Secretaria Municipal de Educação diz que a maioria de suas 19 unidades na Maré estão funcionando.
Edição: Adriano Araújo
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