Justiça nega liberdade provisória a suspeito de agredir PM em protesto em SP
Estudante de 24 anos é um dos 92 manifestantes detidos na sexta-feira. Apenas ele e mais sete continuam presos
São Paulo - Oito dos 92 detidos pela polícia durante o protesto pelas melhorias no transporte, na última sexta-feira, dia 25, continuam presos. Entre eles está o estudante Paulo Henrique Santiago dos Santos, de 24 anos, acusado de agredir o coronel Reynaldo Rossi. Um pedido de liberdade provisória para o rapaz foi negado no domingo, dia 27, pelo plantão judiciário da capital.
O advogado de Santos, Guilherme Silveira Braga, afirma que o rapaz não participou do espancamento do coronel. "Ele foi acusado porque seu rosto aparece em uma foto em que rapazes estão agredindo o policial. Mas ele não participa da agressão", afirma. "Ele é inocente. Não é um black bloc. É aluno de Relações Internacionais, trabalha em uma multinacional e essa prisão está acabando com a vida dele." Braga vai entrar com pedido de habeas corpus nesta terça-feira.
Resposta
O Movimento Passe Livre divulgou no domingo uma nota na internet sobre a Semana Nacional de Lutas pelo Transporte - a série de protestos que terminou na sexta com o confronto com a polícia. "Infelizmente essas manifestações acabaram publicadas nas páginas policiais. Não apoiamos o que aconteceu com o coronel da PM, mas também condenamos o atropelamento de manifestantes por um delegado no Grajaú na quarta-feira". O texto cita outros casos de abusos cometidos pela polícia.
O advogado de Santos, Guilherme Silveira Braga, afirma que o rapaz não participou do espancamento do coronel. "Ele foi acusado porque seu rosto aparece em uma foto em que rapazes estão agredindo o policial. Mas ele não participa da agressão", afirma. "Ele é inocente. Não é um black bloc. É aluno de Relações Internacionais, trabalha em uma multinacional e essa prisão está acabando com a vida dele." Braga vai entrar com pedido de habeas corpus nesta terça-feira.
Resposta
O Movimento Passe Livre divulgou no domingo uma nota na internet sobre a Semana Nacional de Lutas pelo Transporte - a série de protestos que terminou na sexta com o confronto com a polícia. "Infelizmente essas manifestações acabaram publicadas nas páginas policiais. Não apoiamos o que aconteceu com o coronel da PM, mas também condenamos o atropelamento de manifestantes por um delegado no Grajaú na quarta-feira". O texto cita outros casos de abusos cometidos pela polícia.
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