Aristóteles Drummond: Avaliando pesquisas
A presidenta Dilma, certamente, estará no segundo turno. Pode ser considerada a favorita
Rio - A essa altura do campeonato eleitoral, considerar as pesquisas, mais do que um indício para especulações, eventuais alianças e aferição do índice de rejeição (mais importante do que a intenção de voto), é ignorância ou má-fé. Pesquisa eleitoral, como as de mercado, é hoje instrumento sério e tem sua leitura própria. Tudo tem seu tempo e oportunidade — e começa a espelhar uma real tendência nos últimos 60 dias. E temos tido eleições decididas nas últimas horas, como quando Cesar Maia venceu Luís Paulo Conde.
A presidenta Dilma, certamente, estará no segundo turno. Pode ser considerada a favorita. Está no cargo, é conhecida de todos os brasileiros e tem boa estrutura partidária. A economia, embora com sintomas preocupantes, está com baixa percepção popular. Por outro lado, nenhum opositor assumiu posições fortes, como que preocupados em se diferenciar demais do que aí está, por motivos que não se consegue avaliar, mas que Freud explicaria. Os opositores não perceberam que a opção à presidenta só pode ser pela centro-direita, sem entrar no mérito das teses a defender. É o espaço disponível.
Já no Estado do Rio, é má-fé considerar que o candidato Pezão não seja presença certa no segundo turno. Por seu trabalho incansável no front das obras, pela liderança junto aos prefeitos, pelo trânsito político, amplo apoio e o respaldo de um governo muito bem avaliado. O governador Sérgio Cabral sofreu brutal campanha, mas já se recupera, uma vez que a base de sua reeleição folgada teve fundamento num programa de realizações que, de lá para cá, só cresceu e se consolidou. As atuais pesquisas confirmam o favoritismo do vice-governador quando registram que é ainda pouco conhecido e tem o mais baixo índice de rejeição.
Por tudo isso, é capaz de disputar o segundo turno com o deputado Miro Teixeira, e não com os que hoje aparecem em sua frente. Foram raros na República os momentos de ingratidão do eleitorado.
Jornalista
A presidenta Dilma, certamente, estará no segundo turno. Pode ser considerada a favorita. Está no cargo, é conhecida de todos os brasileiros e tem boa estrutura partidária. A economia, embora com sintomas preocupantes, está com baixa percepção popular. Por outro lado, nenhum opositor assumiu posições fortes, como que preocupados em se diferenciar demais do que aí está, por motivos que não se consegue avaliar, mas que Freud explicaria. Os opositores não perceberam que a opção à presidenta só pode ser pela centro-direita, sem entrar no mérito das teses a defender. É o espaço disponível.
Já no Estado do Rio, é má-fé considerar que o candidato Pezão não seja presença certa no segundo turno. Por seu trabalho incansável no front das obras, pela liderança junto aos prefeitos, pelo trânsito político, amplo apoio e o respaldo de um governo muito bem avaliado. O governador Sérgio Cabral sofreu brutal campanha, mas já se recupera, uma vez que a base de sua reeleição folgada teve fundamento num programa de realizações que, de lá para cá, só cresceu e se consolidou. As atuais pesquisas confirmam o favoritismo do vice-governador quando registram que é ainda pouco conhecido e tem o mais baixo índice de rejeição.
Por tudo isso, é capaz de disputar o segundo turno com o deputado Miro Teixeira, e não com os que hoje aparecem em sua frente. Foram raros na República os momentos de ingratidão do eleitorado.
Jornalista
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