França confirma morte de jornalistas franceses sequestrados no Mali
Claude Verlon e Ghislaine Dupont tinham sido sequestrados no sábado por quatro homens
França - O Ministério das Relações Exteriores da França confirmou a morte de dois jornalistas franceses que haviam sido sequestrados no norte do Mali, na Africa, enquanto realizavam uma reportagem para a Rádio França Internacional (RFI).
Os dois repórteres foram sequestrados na cidade de Kidal, onde pretendiam entrevistar um responsável do grupo separatista tuaregue Movimento Nacional de Libertação de Azawad (MNLA).
"Os serviços do Estado francês, em comunicação com as autoridades malinesas, fazem todo o possível para que se esclareçam o mais rapidamente possível as circunstâncias destas duas mortes", acrescentou.
Uma fonte de Segurança no Mali confirmou a agência EFE as mortes. Claude Verlon e Ghislaine Dupont tinham sido sequestrados nesta manhã por quatro homens que os obrigaram a entrar em um carro, e que fugiu em alta velocidade.O sequestro aconteceu em frente a casa de Ambéry Ag Rissa, representante do Movimento Nacional de Libertação de Azauade, grupo rebelde que reivindica a independência dessa região do Mali e em 2012 começou uma guerra civil que levou a uma intervenção militar da França.
. O próprio dirigente tuaregue confirmou que os dois foram obrigados a entrar no veículos.
Era a segunda vez que os repórteres, uma jornalista e um técnico de som, viajavam para Kidal. Antes tinha ido em julho para acompanhar as eleições no Mali. Segundo uma fonte diplomática, o Exército francês estabelecido no Mali procura os assassinos
Um helicóptero militar francês está na busca do veículo usado peloss sequestradores. A fonte manifestou que a suspeita é que os sequestradores assassinaram quase imediatamente os jornalistas, cujos corpos foram abandonados.
O presidente francês, François Hollande, emitiu um comunicado de condenação e expressou sua "indignação por este ato odioso". Hollande se reunirá neste domingo com alguns ministros "para estabelecer de forma precisa, em contato com as autoridades malinesas e as forças da ONU, as condições destes assassinatos".
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