sexta-feira, 21 de junho de 2013

'Não é uma doença ser gay, gente! É maravilhoso', diz Daniela Mercury

'Não é uma doença ser gay, gente! É maravilhoso', diz Daniela Mercury

Afirmação foi feita pela cantora em entrevista para a revista 'Júnior'. Ela falou também sobre projeto de Marco Feliciano

O DIA
Rio - Daniela Mercury soltou o verbo numa entrevista que concedeu para a revista "Júnior". Na publicação, a cantora falou sobre seu relacionamento com a jornalista Malu Verçosa, casamento homoafetivo e ainda comentou sobre o projeto do deputado Marcos Feliciano, "Cura Gay", que tramita na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara.
'Não é uma doença ser gay, gente! É maravilhoso', diz Daniela Mercury
Foto:  Reprodução Internet

"Eu nunca nem entrei no armário. Eu não sou uma mulher de armário, sou mulher de falar tudo, de ser inteira no que eu penso e vivo. Se Malu não quisesse assumir, não estaríamos mais juntas. Eu não ia viver às escondidas. Não tínhamos saída. Era hora de inspirar as pessoas", contou Daniela.
"Você fica nua, em carne viva. Não sabia que poderia amar alguém com tanta intensidade. A gente reconhece que uma precisa da outra. E os homens não sabem cuidar. Um namoro entre artistas masculinos é totalmente diferente. As mulheres em geral são mais fiéis. E esse mito do homem de transar com duas mulheres é a maior besteira", disparou a cantora em outro momento da entrevista.
Durante o bate-papo ela afirmou ser contra o projeto de Marcos Feliciano - que objetiva permitir que psicólogos façam tratamento para a homossexualidade. "Não é uma doença ser gay, gente! É maravilhoso ser gay. É uma delícia. É só uma opção a mais. A gente vive hoje um atraso muito grande (...) essa tentativa de fazer voltar esse olhar sobre a homossexualidade como doença é um absurdo. É inaceitável, um passo que já foi vencido pela humanidade. Para mim é desprezível essa discussão, é idiota", opinou.
Ainda durante a conversa a artista afirmou ser a favor do casamento homoafetivo. "Não quero aqui forçar as pessoas a achar isso bom ou ruim, mas eu tenho o mesmo direito. Sou cidadã brasileira como todas as outras, pago meus impostos e tenho direito de ser tratada da mesma maneira que as outras pessoas. É absurdo discriminar. Por que sermos excluídos? Eu penso assim desde que nasci. Se Deus me fez assim, com a capacidade de amar uma mulher, por que eu não vou aceitar isso e achar maravilhoso? (...) As pessoas precisam discriminar menos e amar mais", finalizou.


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