Candidato moderado ganha as eleições no Irã
O clérigo Hassan Rowhani obteve mais de 50% dos votos nas urnas

Hassan Rowhani venceu eleições
Foto: Efe
Teerã (Irã) - Único candidato de tendência moderada entre os presidenciáveis do Irã, o clérigo Hassan Rowhani ganhou as eleições de sexta-feira com 50,68% dos votos, evitando o segundo turno no país. Ele derrotou com facilidade os outros cinco oponentes, todos conservadores.
A vitória foi anunciada pelo ministro do Interior, Mostafa Mohammad-Najjar, na TV estatal. Segundo ele, 72% dos mais de 50 milhões de eleitores foram às urnas, e 18,6 milhões escolheram o clérigo.
A vitória foi anunciada pelo ministro do Interior, Mostafa Mohammad-Najjar, na TV estatal. Segundo ele, 72% dos mais de 50 milhões de eleitores foram às urnas, e 18,6 milhões escolheram o clérigo.
Em sua primeira declaração após o resultado, ele afirmou que sua eleição foi “a vitória da moderação sobre o extremismo”, e pediu que o Irã seja reconhecido pela comunidade internacional. “Esta vitória é a da inteligência, da moderação, do progresso sobre o extremismo”, disse, na TV estatal.
A eleição foi realizada em meio a grave crise econômica, causada pelas sanções internacionais impostas ao Irã devido ao seu polêmico programa nuclear, e quatro anos após a vitória, contestada nas ruas, do conservador Mahmud Ahmadinejad.
Para analistas, a vitória do candidato apoiado pelos moderados e reformista pode não significar uma guinada na política do Irã. Isso porque questões cruciais — como o programa nuclear ou as relações internacionais — estão sob a autoridade direta do guia supremo da república islâmica, o aiatolá Ali Khamenei.
A eleição foi realizada em meio a grave crise econômica, causada pelas sanções internacionais impostas ao Irã devido ao seu polêmico programa nuclear, e quatro anos após a vitória, contestada nas ruas, do conservador Mahmud Ahmadinejad.
Para analistas, a vitória do candidato apoiado pelos moderados e reformista pode não significar uma guinada na política do Irã. Isso porque questões cruciais — como o programa nuclear ou as relações internacionais — estão sob a autoridade direta do guia supremo da república islâmica, o aiatolá Ali Khamenei.
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