Carlos Alberto Cacau de Brito: Depois das ruas, as urnas
Dizem os marqueteiros que “voto é emoção”
Rio - Dizem os marqueteiros que “voto é emoção”. Assim, em política, não basta saber explicar os números da economia, saúde e educação e provar racionalmente que é o melhor gerente para resolver os problemas da nação. A conquista do voto passa pelo coração do eleitor, e para isso é necessário carisma, sensibilidade, humildade verdadeira para ouvir e demonstrar que sabe cuidar das pessoas.
À época da eleição de Dilma, diziam que Lula havia escolhido um “poste” para substituí-lo. Será que ‘poste’ sabe fazer política? Pode fazer política, sim, senhor, mas precisa aprender. Quem vai ensinar? No caso da presidenta, os mestres têm sido as derrotas no Parlamento, a lenta descoberta de que não é a dona da verdade, os índices de aprovação que se avolumam como rabo de cavalo, para baixo, e a fotografia dos cartazes que a assessoria permite que lhe cheguem das ruas.
Quem antes governava ouvindo um só homem agora precisa ouvir milhões. Quem raramente se sentou com sindicalistas, movimentos sociais e com os políticos profissionais agora está inventando espaço na agenda para o diálogo, e diálogo é troca, é conversação. Assim, quem está aprendendo a ouvir não pode ir para uma reunião com governadores e falar por 40 minutos apresentando planos que deverão ser aceitos por todos. Quem está aprendendo a ouvir precisa entender que humildade não é sinônimo de fraqueza.
Seja bem-vinda, presidenta, ao mundo do diálogo e da negociação; afinal, depois das ruas vêm as urnas, e o povo não quer retrocesso. O povo não quer derrubar o Estado, apenas quer ser ouvido, ajudar a consolidar a democracia e cobrar por serviços públicos de qualidade. O povo quer seguir conquistando direitos e o respeito de suas lideranças. Até agora o resultado tem sido muito positivo: os jovens fecharam as ruas, mas abriram novos caminhos para o Brasil.
Advogado e presidente do Movimento o Rio pede Paz
À época da eleição de Dilma, diziam que Lula havia escolhido um “poste” para substituí-lo. Será que ‘poste’ sabe fazer política? Pode fazer política, sim, senhor, mas precisa aprender. Quem vai ensinar? No caso da presidenta, os mestres têm sido as derrotas no Parlamento, a lenta descoberta de que não é a dona da verdade, os índices de aprovação que se avolumam como rabo de cavalo, para baixo, e a fotografia dos cartazes que a assessoria permite que lhe cheguem das ruas.
Quem antes governava ouvindo um só homem agora precisa ouvir milhões. Quem raramente se sentou com sindicalistas, movimentos sociais e com os políticos profissionais agora está inventando espaço na agenda para o diálogo, e diálogo é troca, é conversação. Assim, quem está aprendendo a ouvir não pode ir para uma reunião com governadores e falar por 40 minutos apresentando planos que deverão ser aceitos por todos. Quem está aprendendo a ouvir precisa entender que humildade não é sinônimo de fraqueza.
Seja bem-vinda, presidenta, ao mundo do diálogo e da negociação; afinal, depois das ruas vêm as urnas, e o povo não quer retrocesso. O povo não quer derrubar o Estado, apenas quer ser ouvido, ajudar a consolidar a democracia e cobrar por serviços públicos de qualidade. O povo quer seguir conquistando direitos e o respeito de suas lideranças. Até agora o resultado tem sido muito positivo: os jovens fecharam as ruas, mas abriram novos caminhos para o Brasil.
Advogado e presidente do Movimento o Rio pede Paz
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