segunda-feira, 22 de julho de 2013

Cientistas ‘desligam’ cromossomo que provoca síndrome de Down Tratamento contra síndrome de Down pode estar a caminho graças a pesquisa recente.

Estudiosos dos Estados Unidos e do Canadá resultados diferenciados em pesquisas sobre asíndrome de Down. Fazendo uso de uma espécie de ferramenta genética que faz parte do genoma feminino, pesquisadores conseguiram desligar a cópia extra do cromossomo 21 que causa a síndrome de Down.
643502 Cientistas desligam cromossomo que provoca sindrome de Down 01 Cientistas ‘desligam’ cromossomo que provoca síndrome de DownSíndrome de Down pode ter tratamento celular (Foto: Divulgação)

PESQUISA DE SÍNDROME DE DOWN FORAM FEITAS IN VITRO

O “desligamento” do cromossomo que causa a síndrome de Down foi feita exclusivamente in vitro, fazendo uso das células em cultura, e não existe perspectiva de que ela possa ser determinante para uma “cura” para a síndrome.
O que o estudo trás de fato é uma possibilidade de que em um futuro muito próximo aconteça umaterapias cromossômicas, que poderá se tornar algo viável em um futuro próximo, para o tratamento de sintomas associados a síndrome de Down e outras síndromes acasionadas pela duplicação de um cromossomo (chamadas trissomias).
643502 Cientistas ‘desligam’ cromossomo que provoca sindrome de Down 02 Cientistas ‘desligam’ cromossomo que provoca síndrome de DownEstudo dá esperança na cura e tratamento da Síndrome de Down (Foto: Divulgação)

ESTUDO UTILIZOU CÉLULAS-TRONCO

O experimento sobre a síndrome de Down aconteceu com células-tronco de pluripotência induzida (iPS) derivadas de um paciente com síndrome de Down. O cromossomo extra foi introduzido pelos pesquisadores das células a cópia de um gene conhecido como XIST, normalmente responsável por “silenciar” (ou desligar) uma das cópias do cromossomo X nas mulheres. Como era de se esperar, o efeito foi o mesmo, e o XIST desativou os genes do cromossomo 21 extra, fazendo com que as células funcionassem geneticamente como células normais.
Jeanne Lawrence, da Faculdade Medicina da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, foi quem liderou o estudo. A pesquisa foi submetido à Nature para publicação em maio do ano passado, porém, foi formalmente aceito pela revista no mês passado, depois de mais de um ano de revisão, o que só mostra como projeto é ousado e bem complexo. A ideia é que em breve asíndrome de Down esteja entre as doenças que tenham terapias genéticas a disposição da população. Os estudos serão processados e assimilados ainda, evoluindo com o tempo, mas certamente esse é um grande avanço nesse campo.
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