'Ele acabou com a vida da nossa família', diz pai de universitária morta na Ilha
Suspeito de matar Pâmela Belarmino, de 19 anos, foi preso pela DH neste domingo. Corpo da jovem foi sepultado no Cemitério de Irajá
Rio - Um homem de 44 anos identificado como Alcimar Alves foi preso neste domingo acusado de assassinar a universitária Pâmela Belarmino, de 19 anos, encontrada morta no início da manhã deste sábado na Praia da Ribeira, na Ilha do Governador, na Zona Norte. O corpo da jovem é sepultado neste domingo no Cemitério de Irajá. O suspeito é um colega de faculdade da vítima. Ele foi preso por agentes da Divisão de Homicídios (DH) e teria confessado o crime.
A primeira notícia veio quando uma mulher, que trabalha próximo à Praia da Ribeira, ligou para um dos telefones divulgados nos cartazes e informou que viu um corpo no mar. A informante disse ainda ter visto um casal brigando próximo ao local onde Pâmela foi encontrada.
A estudante estava no sexto período do curso de Administração. Segundo a família, ela não tinha namorado ou ninguém que aparentemente pudesse querer seu mal. “Ela não bebia e saía sempre com a mãe”, lamentou Ana Lúcia. A família afirma ter pedido as imagens das câmeras da faculdade e que teria sido negado.
Cerca de 300 pessoas acompanharam o sepultamento da jovem. Luís Cláudio Vilas Boas, pai da vítíma, disse que acessou a conta da filha no Facebook e suspeitou do homem que acabou preso. "Ele (acusado) acabou com a vida da nossa família. Não sabemos como vai ser daqui pra frente. Queremos justiça", afirmou Luís, que salientou ainda que a filha lutou com o assassino. "Ela lutou pela vida dela, mas infelizmente ele foi mais forte", disse.
Pâmela foi encontrada com sinais de estrangulamento e com o dedo de um dos pés quebrado. Márcia Belarmino, mãe da jovem, desmaiou várias vezes ao longo do sepultamento. "A Pâmela era uma menina que não aparentava ter 19 anos, parecia ter 15. Se vestia de um jeito leve, meigo, e isso pode ter despertado o assédio do assassino", disse Ana Lúcia de Assis, amiga da família.
Antes de ser preso, o acusado recebeu uma ligação do pai de Pâmela. Na conversa, ele disse que se despediu da jovem na saída da faculdade. Já para um tio da vítima, o homem alegou que fez um lanche com a jovem antes de ela seguir para um ponto de ônibus.
De acordo com a DH, um registro do desaparecimento da jovem havia sido feito na última sexta-feira na 21ª DP (Bonsucesso). Pâmela foi encontrada com sinais de estrangulamento e com o dedo de um dos pés quebrado. De acordo com testemunhas, ela foi vista pela última vez por volta das 10h saindo da faculdade Unisuam, em Bonsucesso, de onde seguiria para o estágio, no Centro, mas não apareceu na empresa.
A mãe, Márcia Belarmino, começou a desconfiar quando a jovem não deu notícias após deixar a faculdade. Segundo Márcia, Pâmela sempre entrava no Skype às 13h e neste dia não apareceu. Preocupados, parentes espalharam cartazes pelo bairro e postaram mensagens na Internet pedindo informações sobre o paradeiro da menina.
“Ela nunca se atrasou no emprego. Estranhamos quando ligaram falando que ela não tinha chegado”, disse Ana Lúcia.A primeira notícia veio quando uma mulher, que trabalha próximo à Praia da Ribeira, ligou para um dos telefones divulgados nos cartazes e informou que viu um corpo no mar. A informante disse ainda ter visto um casal brigando próximo ao local onde Pâmela foi encontrada.
A estudante estava no sexto período do curso de Administração. Segundo a família, ela não tinha namorado ou ninguém que aparentemente pudesse querer seu mal. “Ela não bebia e saía sempre com a mãe”, lamentou Ana Lúcia. A família afirma ter pedido as imagens das câmeras da faculdade e que teria sido negado.
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