Facebook corre o risco de acabar
Motivo é o envelhecimento dos seus usuários e uma tendência de substituição cada vez mais rápida dos instrumentos da web
Rio - Mais de um bilhão de usuários podem ficar órfãos do Facebook. Se a rede social seguir os padrões de duração da maioria dos produtos da web, pode ter em breve o mesmo destino dos ‘finados’ Orkut, ICQ e MSN.
A tese é do especialista em internet Jack London, autor do livro ‘Adeus, Facebook’. De acordo com ele, a hegemonia dos sites não costuma durar mais de dez anos. Isso significa que a rede social, lançada em fevereiro de 2004, teria apenas alguns meses a mais de vida.
Além disso, London afirma que o público do site está envelhecendo. “O Facebook virou o site oficial da titia, da vovó. Nos Estados Unidos, a maioria dos adolescentes já não usa mais essa rede social”, afirma o especialista.
Tendo em vista o índice atual de uso do site, porém, é pouco provável que o fim do Facebook esteja tão próximo assim. Com mais de um bilhão de usuários no mundo — 76 milhões no Brasil — a rede mostrou sua força no último VMA, o prêmio internacional de música da MTV. Do total de 10,1 milhões de espectadores na noite da apresentação da cantora Miley Cyrus, nove milhões, cerca de 90%, geraram 26,5 milhões de interações no Facebook. No Twitter, o resultado foi menor, com 20,3 milhões de interações, segundo análise do Social Guide.
Sucesso no Brasil, rede social é ferramenta de marketing
O Brasil possui, tradicionalmente, um grande interesse pelas redes sociais. Atualmente, o Facebook tem 80% de penetração na internet do país e é o site que computa o maior tempo gasto online pelos usuários brasileiros.
Gerente de redes sociais da Oi, Vinicius Loureiro Marques, 28 anos, afirma que o Facebook é uma ferramenta de marketing importante para as empresas no país, por agregar a maioria dos clientes. “Por meio das redes sociais, conseguimos identificar os problemas mais rápido, além de estabelecer uma relação com o cliente”, diz.
Segundo ele, há uma tendência de queda na rede social, em função do histórico da web, mas é possível reverter esse quadro. “No Brasil, a maioria das pessoas ainda está no Facebook. Cabe ao site criar estratégias para continuar sendo usado. Uma das iniciativas, de agregar outras mídias sociais, tem funcionado para manter os usuários ativos”, avalia.
Coordenadora de redes sociais da agência de publicidade Sides, Izabelle Paulino, 25 anos, afirma que o Facebook ainda não está em decadência no país, mas atinge majoritariamente a faixa etária acima dos 20 anos. “Para as marcas, é perfeito que o site reúna pessoas de todas as idades. Assim, todos os nossos clientes estão ali”, justifica ela.
A tese é do especialista em internet Jack London, autor do livro ‘Adeus, Facebook’. De acordo com ele, a hegemonia dos sites não costuma durar mais de dez anos. Isso significa que a rede social, lançada em fevereiro de 2004, teria apenas alguns meses a mais de vida.
Além disso, London afirma que o público do site está envelhecendo. “O Facebook virou o site oficial da titia, da vovó. Nos Estados Unidos, a maioria dos adolescentes já não usa mais essa rede social”, afirma o especialista.
Em agosto deste ano, uma adolescente americana escreveu um artigo no site Mashable, com o título: “Tenho 13 anos e nenhum dos meus amigos usa o Facebook”. Segundo ela, os jovens da sua idade preferem outras redes sociais, como Snapchat e Instagram. A justificativa é que nenhum adolescente quer estar no mesmo site que seus parentes. Além disso, ela critica a presença de publicidade na rede social.
Em resposta, outra adolescente, também americana, criou um artigo no mesmo site chamado “Tenho 15 anos e todos os meus amigos usam o Facebook”. Além de ensinar diversas formas de evitar os parentes e a publicidade, ela afirma que a longevidade do site está relacionada à sua capacidade de inovar e sugere que a adesão dos adolescentes de 13 anos é apenas uma questão de tempo.
Para Jack London, o sucesso de uma rede social depende mais dos usuários do que de um esforço do site para se atualizar e agradar a todos. “Os adolescentes já começaram a deixar o Facebook, por isso, sua curva não é mais de ascensão”, argumenta.Tendo em vista o índice atual de uso do site, porém, é pouco provável que o fim do Facebook esteja tão próximo assim. Com mais de um bilhão de usuários no mundo — 76 milhões no Brasil — a rede mostrou sua força no último VMA, o prêmio internacional de música da MTV. Do total de 10,1 milhões de espectadores na noite da apresentação da cantora Miley Cyrus, nove milhões, cerca de 90%, geraram 26,5 milhões de interações no Facebook. No Twitter, o resultado foi menor, com 20,3 milhões de interações, segundo análise do Social Guide.
Sucesso no Brasil, rede social é ferramenta de marketing
O Brasil possui, tradicionalmente, um grande interesse pelas redes sociais. Atualmente, o Facebook tem 80% de penetração na internet do país e é o site que computa o maior tempo gasto online pelos usuários brasileiros.
Gerente de redes sociais da Oi, Vinicius Loureiro Marques, 28 anos, afirma que o Facebook é uma ferramenta de marketing importante para as empresas no país, por agregar a maioria dos clientes. “Por meio das redes sociais, conseguimos identificar os problemas mais rápido, além de estabelecer uma relação com o cliente”, diz.
Segundo ele, há uma tendência de queda na rede social, em função do histórico da web, mas é possível reverter esse quadro. “No Brasil, a maioria das pessoas ainda está no Facebook. Cabe ao site criar estratégias para continuar sendo usado. Uma das iniciativas, de agregar outras mídias sociais, tem funcionado para manter os usuários ativos”, avalia.
Coordenadora de redes sociais da agência de publicidade Sides, Izabelle Paulino, 25 anos, afirma que o Facebook ainda não está em decadência no país, mas atinge majoritariamente a faixa etária acima dos 20 anos. “Para as marcas, é perfeito que o site reúna pessoas de todas as idades. Assim, todos os nossos clientes estão ali”, justifica ela.
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