CPI dos Ônibus: mais sete funcionários do Governo do Estado serão afastados
PMDB admite erro de militante que organizou ação de grupo no plenário da Câmara
A exoneração do grupo foi divulgada nesta sexta-feira pelo secretário da pasta, Rafael Picciani. Ele reconheceu que os sete funcionários “não tiveram autorização para participar de manifestação durante o expediente de trabalho”. A mesma justificativa da Secretaria de Governo para a demissão dos dois empregados na quinta.
O PMDB também resolveu se pronunciar. Em nota, o partido admitiu que foi um erro o envolvimento da presidente da Juventude estadual, Jéssica Ohana, nas confusões. A jovem comandou toda a ação do grupo que lotou a galeria A do Plenário. “Errar é humano. Erramos ainda mais quando somos jovens. Vamos em frente, e buscar, com mais diálogo interno, ter mais acertos do que erros”, disse o presidente do partido no Rio, Jorge Picciani, que negou ter ocorrido orientação do PMDB para a participação da militância.
Manifestantes entraram em confronto com supostos milicianos nas ruas do Centro
Severino Silva / Agência O DiaDivergências na proporcionalidade
Com a proporcionalidade da CPI na mira da Justiça, duas versões para a composição dos membros tentam ganhar veracidade. Os cálculos são completamente diferentes, a começar pelos seus argumentos. Enquanto a oposição se norteia pelos artigos da Constituição Federal, sobre comissões parlamentares de inquérito, a presidência da Casa obedece aos critérios da legislação eleitoral.
A primeira versão preza pela minoria e afirma que das quatro vagas da comissão (a quinta é de Eliomar Coelho, membro nato por criar a CPI) deveria haver uma do PT. O partido é o de maior número de vereadores (quatro) em relação aos outros da Casa. Já a presidência da Câmara, faz a matemática da maior média. No cálculo deles, a proporção majoritária é do bloco governista. Então dos 24 vereadores da base, seriam seis para cada vaga contra apenas quatro de outros partidos.
Em Niterói, desocupação é determinada pela Justiça
Em Niterói, a juíza Isabelle Dias, da 6ª Vara Cível, determinou ontem a reintegração de posse da Câmara de Vereadores, ocupada dia 8 por 30 manifestantes. A desocupação tinha que ocorrer às 18h, mas até por volta de 21h os ativistas ainda não tinham saído.
O grupo quer, entre outras reivindicações, a instalação da CPI dos Desabrigados do Morro do Bumba, a estatização do transporte público, melhores condições nos serviços prestados pela concessionária CCR (barcas e a Ponte Rio-Niterói), e a saída do governador Sérgio Cabral.
Colaborou Francisco Edson Alves
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