quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Deyverson alimenta um belo sonho azul

Deyverson alimenta um belo sonho azul

BELENENSES SOBE AO 5.° LUGAR DEPOIS DE RESOLVER O JOGO NA 1.ª PARTE

10704416_722039507882765_2714642107535043957_oPoucos acreditariam, no início da época, que à 9.ª jornada o Belenenses estaria no 5.° lugar do campeonato, à frente do Sporting e a apenas quatro pontos do FC Porto e cinco do Benfica. A verdade é que o sonho azul é uma realidade, que se explica pela organização que Lito Vidigal colocou na equipa e a pontaria de Deyverson, o brasileiro que marcou ontem mais dois golos - já são sete na 1.ª Liga ameaçando a liderança de Talisca na tabela dos melhores artilheiros.
Nem a chuva que caiu copiosamente durante o início do encontro, e em quase toda a primeira parte, tolheu o empenho dos jogadores da casa, que procuraram e conseguiram resolver o duelo com o aflito Boavista o mais depressa possível. De facto, quando a equipa de Petit “acordou” para o jogo, já estava a perder por 3-1, depois de a sua defesa ter sido trucidada pela pontaria de Deyverson (2 golos), a mobilidade de Fábio Sturgeon (grande jogo, com duas assistências) e a fiabilidade de Miguel Rosa, que assistiu o 1-0 e fechou a contagem, aos 34’, numa bela cabeçada na sequência a um cruzamento em esforço de Sturgeon.
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Os azuis abriram o placar logo aos 14’, numa rápida incursão de Miguel Rosa pela esquerda, a que Deyverson deu a melhor conclusão. E nem o golo de Brito logo a seguir - aproveitando um mau passe de Bruno China para ludibriar Meira e Matt Jones - abalou a confiança dos homens do Restelo, que bem antes do intervalo já tinham decidido tudo.

Tração total

10571930_722035794549803_1243802542722268525_oPetit lançou no onze inicial os últimos reforços do Boavista - os nigerianos Uchebo e Reuben Gabriel, este último em estreia absoluta apostando na força para dominar o meio campo (Idris juntou-se a Tengarrinha no miolo), num relvado que se previa pesado. Mas não contava com a tração às quatro rodas do ataque belenense: fez três golos nos primeiros três remates à baliza de Mika.
E certo que no segundo tempo o Boavista somou mais remates e pontapés de canto, mas tirando um tiro de Brito à malha lateral (71') e um livre de Leozinho que Matt Jones resolveu com dificuldade (74’), a produção ofensiva axadrezada deixou muito a desejar. Houve força (Uchebo foi um lutador) mas pouca arte, apesar da agitação que Leozinho e Wei Shihao trouxeram do banco.
O Belenenses, por seu lado, optou pela gestão da vantagem. Pelé e o quarteto defensivo nunca passaram do meio campo nos segundos 45 minutos. Ainda assim, Deyverson esteve à beira do hat trick (88’), mas Lucas Rocha tirou-lhe o pão da boca. Também seria um castigo demasiado pesado para o Boavista.
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