Deyverson alimenta um belo sonho azul
BELENENSES SOBE AO 5.° LUGAR DEPOIS DE RESOLVER O JOGO NA 1.ª PARTE
Nem a chuva que caiu copiosamente durante o início do encontro, e em quase toda a primeira parte, tolheu o empenho dos jogadores da casa, que procuraram e conseguiram resolver o duelo com o aflito Boavista o mais depressa possível. De facto, quando a equipa de Petit “acordou” para o jogo, já estava a perder por 3-1, depois de a sua defesa ter sido trucidada pela pontaria de Deyverson (2 golos), a mobilidade de Fábio Sturgeon (grande jogo, com duas assistências) e a fiabilidade de Miguel Rosa, que assistiu o 1-0 e fechou a contagem, aos 34’, numa bela cabeçada na sequência a um cruzamento em esforço de Sturgeon.
Os azuis abriram o placar logo aos 14’, numa rápida incursão de Miguel Rosa pela esquerda, a que Deyverson deu a melhor conclusão. E nem o golo de Brito logo a seguir - aproveitando um mau passe de Bruno China para ludibriar Meira e Matt Jones - abalou a confiança dos homens do Restelo, que bem antes do intervalo já tinham decidido tudo.
Tração total
E certo que no segundo tempo o Boavista somou mais remates e pontapés de canto, mas tirando um tiro de Brito à malha lateral (71') e um livre de Leozinho que Matt Jones resolveu com dificuldade (74’), a produção ofensiva axadrezada deixou muito a desejar. Houve força (Uchebo foi um lutador) mas pouca arte, apesar da agitação que Leozinho e Wei Shihao trouxeram do banco.
O Belenenses, por seu lado, optou pela gestão da vantagem. Pelé e o quarteto defensivo nunca passaram do meio campo nos segundos 45 minutos. Ainda assim, Deyverson esteve à beira do hat trick (88’), mas Lucas Rocha tirou-lhe o pão da boca. Também seria um castigo demasiado pesado para o Boavista.
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