quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Deyverson bisa na perseguição a Talisca

Deyverson bisa na perseguição a Talisca

Belenenses-Boavista, 3-1 (destaques)

Belenenses-Boavista, 3-1 (destaques)
Momento: Rosa matou o jogo
O Boavista tinha conseguido anular o primeiro golo de Deyverson, empatando dois minutos depois, e até esteve perto de voltar a anular o segundo, num cruzamento/remate de Zé Manuel que foi desviado por Gonçalo Brandão e obrigou Matt Jones a aplicar-se para evitar o autogolo. Mas o terceiro golo, assinado por Miguel Rosa, quatro minutos depois do segundo de Deyverson, acabou de vez com as pretensões do Boavista de somar pontos no Restelo. Um terceiro golo que, na altura, traduzia bem a superioridade dos «azuis».
Figura: Deyverson
Mais dois golos para o avançado formado no Benfica que já conta com sete em nove jornadas, tantos como Jackson (FC Porto) e Mazzou (Marítimo) e apenas menos um do que Talisca (Benfica) na lista dos melhores marcadores da Liga. Dois golos à ponta de lança. No primeiro só teve de encostar depois de cruzamento de Miguel Rosa. O segundo foi mais espetacular, finalizando uma boa iniciativa de Sturgeon com um remate seco e colocado, sem hipóteses para Mika.
Outros destaques:
Sturgeon
Duas assistências e muito trabalho do médio ofensivo que deixou a sua marca bem vincada no jogo. A jogar nas costas de Deyverson e ladeado por Fredy e Miguel Rosa, Sturgeon esteve sempre muito em jogo, quer no transporte da bola, quer na abertura de linhas de passe. Grande trabalho no segundo golo, levando a bola até ao potente remate de Deyverson. Quatro minutos depois, nova assistência com um cruzamento bem medido para a cabeça de Miguel Rosa.
Miguel Rosa
Não sabe jogar mal e esta noite brilhou com uma assistência e um golo (de cabeça!). Jogou sobre a ala esquerda, colocando muitos problemas a Beckeles e, na primeira vez que encontrou via aberta, foi por ali fora e cruzou para o primeiro golo. Voltou a evidenciar-se no lance do terceiro golo, com uma cabeçada bem medida a bater Mika pela terceira vez.
Por Ricardo Gouveia
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