Editorial: Suporte na hora mais terrível
Merece aplausos o pacote da Agência Nacional de Saúde Suplementar para doentes de câncer na rede privada
Rio - Merece aplausos o pacote da Agência Nacional de Saúde Suplementar para doentes de câncer na rede privada. O conjunto foi aprovado simbolicamente ontem no Senado e agora segue para sanção da presidenta Dilma. Cabe ao governo e sobretudo à população cobrar por sua efetiva aplicação pelas operadoras, exigindo punições severas em caso de descumprimento.
O combate a tumores é longo, complexo e custoso. As internações dilaceram não só o paciente, mas também sua família. Neste ponto, é importante destacar, no rol de medicamentos e procedimentos que a ANS fez virar lei, o tratamento domiciliar. Bancado pelos planos de saúde, alivia um pouco a rotina do doente, ao poupá-lo do ambiente sempre aflitivo do hospital.
Outro detalhe importante é o acesso a remédios, parte fundamental do tratamento. Como bem resumiu o presidente do Senado, Renan Calheiros, “agora esses medicamentos deixam de ser uma possibilidade e passam a ser um direito”. Não é concebível deixar com milhares de famílias a responsabilidade de custear a farmácia, gasto que pode se estender por meses ou até anos.
Como de praxe, planos de saúde já chiam, alimentando a péssima imagem que os acusa de se preocupar só com números e cifras, e não com vidas. Esperneiam e falam em “custos”. É razoável rever as planilhas para que seja possível atender a todos, mas o pacote anticâncer não pode ser desculpa para praticar reajustes estratosféricos. O mais importante é amparar as pessoas nas horas mais complicadas contra os mais devastadores males que existem.
O combate a tumores é longo, complexo e custoso. As internações dilaceram não só o paciente, mas também sua família. Neste ponto, é importante destacar, no rol de medicamentos e procedimentos que a ANS fez virar lei, o tratamento domiciliar. Bancado pelos planos de saúde, alivia um pouco a rotina do doente, ao poupá-lo do ambiente sempre aflitivo do hospital.
Outro detalhe importante é o acesso a remédios, parte fundamental do tratamento. Como bem resumiu o presidente do Senado, Renan Calheiros, “agora esses medicamentos deixam de ser uma possibilidade e passam a ser um direito”. Não é concebível deixar com milhares de famílias a responsabilidade de custear a farmácia, gasto que pode se estender por meses ou até anos.
Como de praxe, planos de saúde já chiam, alimentando a péssima imagem que os acusa de se preocupar só com números e cifras, e não com vidas. Esperneiam e falam em “custos”. É razoável rever as planilhas para que seja possível atender a todos, mas o pacote anticâncer não pode ser desculpa para praticar reajustes estratosféricos. O mais importante é amparar as pessoas nas horas mais complicadas contra os mais devastadores males que existem.
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