PF prende suspeitos de movimentar mais de R$ 100 milhões com tráfico de mulheres
Cinco pessoas foram presas na Grande SP suspeitas de pertencer ao grupo; dois estrangeiros são procurados pela Interpol
São Paulo - Agentes da Polícia Federal em São Paulo deflagraram, na manhã desta quinta-feira, uma operação para desarticular uma organização suspeita de praticar tráfico de mulheres brasileiras para Angola. Segundo a PF, cinco pessoas foram presas e 11 mandados de busca e apreensão foram cumpridos na capital paulista, São Bernardo do Campo, Cotia e Guarulhos. Estima-se que a organização criminosa movimentou aproximadamente R$ 101, 3 milhões (US$ 45 milhões) com o crime desde 2007.
Além destes presos, dois estrangeiros que se encontram no exterior, também suspeitos de integrar o grupo criminoso, tiveram prisão decretada pela Justiça Federal e seus nomes foram incluídos na lista de procurados pela Interpol.
A PF informou que ao longo da investigação, iniciada há um ano, obteve-se provas de que as vítimas eram aliciadas em casas noturnas paulistanas com a promessa de pagamento de US$ 10 mil para se prostituirem pelo período de uma semana. Brasileiras do meio artístico teriam recebido até U$ 100 mil para se relacionar sexualmente com um rico empresário e ex-parlamentar de Angola. Há fortes indícios de que parte das vítimas foi privada temporariamente de sua liberdade no exterior e obrigada a manter relações sexuais sem preservativos com clientes estrangeiros. Para essas vítimas, os criminosos ofereciam um falso coquetel de drogas anti-AIDS.
Os investigados serão indiciados por crime de participação em organização criminosa, tráfico internacional de pessoas, favorecimento à prostituição, rufianismo, estelionato, cárcere privado e perigo para a vida ou saúde de outrem, cujas penas máximas somadas podem atingir 31 anos de prisão.
Além destes presos, dois estrangeiros que se encontram no exterior, também suspeitos de integrar o grupo criminoso, tiveram prisão decretada pela Justiça Federal e seus nomes foram incluídos na lista de procurados pela Interpol.
A PF informou que ao longo da investigação, iniciada há um ano, obteve-se provas de que as vítimas eram aliciadas em casas noturnas paulistanas com a promessa de pagamento de US$ 10 mil para se prostituirem pelo período de uma semana. Brasileiras do meio artístico teriam recebido até U$ 100 mil para se relacionar sexualmente com um rico empresário e ex-parlamentar de Angola. Há fortes indícios de que parte das vítimas foi privada temporariamente de sua liberdade no exterior e obrigada a manter relações sexuais sem preservativos com clientes estrangeiros. Para essas vítimas, os criminosos ofereciam um falso coquetel de drogas anti-AIDS.
Os investigados serão indiciados por crime de participação em organização criminosa, tráfico internacional de pessoas, favorecimento à prostituição, rufianismo, estelionato, cárcere privado e perigo para a vida ou saúde de outrem, cujas penas máximas somadas podem atingir 31 anos de prisão.
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