Obama pede que política de espionagem seja revista, diz assessora
No entanto, mulher lembrou que apesar das filtragens e os escândalos de espionagem 'continuaremos reunindo a informação que precisarmos para nossa segurança'
Estados Unidos - Uma assessora da Casa Branca afirmou em artigo de opinião publicado nesta sexta-feira que o presidente americano, Barack Obama, pediu para revisar a política de espionagem e que se respeite os aliados internacionais dos Estados Unidos.
Em uma coluna no jornal USA Today , a assessora de antiterrorismo e segurança nacional do presidente, Lisa Mónaco, tentou tranquilizar a opinião pública americana e os parceiros de Washington após as novas revelações sobre a espionagem da Agência de Segurança Nacional (NSA) a líderes de todo o mundo.
Essas revelações aumentaram as críticas de países como o Brasil e México e mais recentemente de líderes europeus como a chanceler alemã, Angela Merkel, enquanto o jornal britânico The Guardian revelou ontem que os Estados Unidos chegaram a espionar a 35 líderes mundiais.
Lisa se referiu aos documentos revelados por Snowden, ex-funcionário da NSA, e disse que "geraram significativos desafios em nossas relações com alguns de nossos mais próximos aliados internacionais".
A Casa Branca já começou a adotar medidas para examinar as recomendações de organizações de direitos civis e está examinando mudanças para garantir o equilíbrio entre privacidade e segurança.
No entanto, a assessora lembrou que apesar das filtragens e os escândalos de espionagem "continuaremos reunindo a informação que precisarmos para nossa segurança e a de nossos aliados, aumentando o enfoque no equilíbrio entre necessidades de segurança e as preocupações sobre privacidade".
Em uma coluna no jornal USA Today , a assessora de antiterrorismo e segurança nacional do presidente, Lisa Mónaco, tentou tranquilizar a opinião pública americana e os parceiros de Washington após as novas revelações sobre a espionagem da Agência de Segurança Nacional (NSA) a líderes de todo o mundo.
"Hoje o mundo está altamente interconectado e o fluxo de informação não tem precedentes. Foi por isso que o presidente nos pediu para revisar nossas capacidades de vigilância, em relação a nossos parceiros estrangeiros", disse Lisa. "Queremos nos assegurar que reunimos informações porque precisamos e não porque simplesmente podemos", acrescentou Lisa, que reconheceu que as capacidades de espionagem americanas "não têm comparação".
Lisa lembrou que as atividades da NSA, a maior agência de inteligência dos Estados Unidos, são controladas pelos três poderes (Legislativo, Executivo e Judicial) e afirma que os Estados Unidos "não escutam todas as chamadas nem leem todos os e-mails". A assessora reiterou a postura que Washington adotou insistentemente quando foram revelados detalhes da espionagem dos EUA no exterior: que a coleta de informação é algo que todas as nações fazem e os americanos "recopilam o mesmo tipo de inteligência que outros países".
"Há limites legais para o quê a NSA pode e não pode fazer e os documentos que o governo revelou provam que a NSA segue esses limites", defende a assessora em referência aos detalhes que a Casa Branca deu sobre os programas da agência após os vazamentos do ex-analista Edward Snowden.Essas revelações aumentaram as críticas de países como o Brasil e México e mais recentemente de líderes europeus como a chanceler alemã, Angela Merkel, enquanto o jornal britânico The Guardian revelou ontem que os Estados Unidos chegaram a espionar a 35 líderes mundiais.
Lisa se referiu aos documentos revelados por Snowden, ex-funcionário da NSA, e disse que "geraram significativos desafios em nossas relações com alguns de nossos mais próximos aliados internacionais".
A Casa Branca já começou a adotar medidas para examinar as recomendações de organizações de direitos civis e está examinando mudanças para garantir o equilíbrio entre privacidade e segurança.
No entanto, a assessora lembrou que apesar das filtragens e os escândalos de espionagem "continuaremos reunindo a informação que precisarmos para nossa segurança e a de nossos aliados, aumentando o enfoque no equilíbrio entre necessidades de segurança e as preocupações sobre privacidade".
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