Editorial: Transporte que podia ser mais
Fosse o Rio uma metrópole plenamente desenvolvida, locomover-se seria algo simples, automático
Rio - Fosse o Rio uma metrópole plenamente desenvolvida, locomover-se seria algo simples, automático. O transporte público de excelência funciona em simbiose com a população, tornando-se tão natural que vira parte da vida das pessoas. Fluminenses, no entanto, a todo momento encontram percalços. As deficiências nos diferentes modais se sucedem e sempre prejudicam o cotidiano de milhares.
A questão da vez se acha na Baía de Guanabara. O DIA mostra hoje o dilema de moradores de Paquetá, que passaram a ter de apostar corrida para não ficar por último. Embora a concessionária garanta poder ajustar a oferta de viagens sempre que necessário, as novas embarcações só comportam uma fração da quantidade de lugares das barcas antigas, e quem se atrasa fica a ver navios. Tempo, acima do conforto, é o vetor essencial para medir a qualidade de um meio de transporte. O episódio de Paquetá vai contra essa meta.
E há outros problemas sobre o espelho d’água, como barcas avariadas, roletas escangalhadas e filas infinitas. Pena, pois a Baía merecia um transporte completo, que atendesse diferentes localidades; mas fica restrito a um serviço falho que se atém a desestimulantes cálculos de “demanda” e “viabilidade”.
‘Estratégia’ que se observa em todos os modais do Grande Rio. Nos trilhos, a malha é pequena, e os equipamentos, obsoletos, são substituídos a passos lentos; nas ruas, profissionais mal treinados guiam ônibus também velhos. A integração ainda não chegou aonde poderia. E esse atraso recai sobre o passageiro, que paga caro e nem sempre chega a tempo.
A questão da vez se acha na Baía de Guanabara. O DIA mostra hoje o dilema de moradores de Paquetá, que passaram a ter de apostar corrida para não ficar por último. Embora a concessionária garanta poder ajustar a oferta de viagens sempre que necessário, as novas embarcações só comportam uma fração da quantidade de lugares das barcas antigas, e quem se atrasa fica a ver navios. Tempo, acima do conforto, é o vetor essencial para medir a qualidade de um meio de transporte. O episódio de Paquetá vai contra essa meta.
E há outros problemas sobre o espelho d’água, como barcas avariadas, roletas escangalhadas e filas infinitas. Pena, pois a Baía merecia um transporte completo, que atendesse diferentes localidades; mas fica restrito a um serviço falho que se atém a desestimulantes cálculos de “demanda” e “viabilidade”.
‘Estratégia’ que se observa em todos os modais do Grande Rio. Nos trilhos, a malha é pequena, e os equipamentos, obsoletos, são substituídos a passos lentos; nas ruas, profissionais mal treinados guiam ônibus também velhos. A integração ainda não chegou aonde poderia. E esse atraso recai sobre o passageiro, que paga caro e nem sempre chega a tempo.
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