Rio -  Carlos Eduardo é um ponto de interrogação. E Jorginho procura respostas. Contratado para ser o camisa 10 do Flamengo, o meia-atacante ainda não correspondeu às expectativas e pode até ficar na reserva amanhã, contra o Audax, em Moça Bonita, disputa vaga com Rodolfo. As lesões que o afastaram do campo por praticamente dois anos podem ter deixado cicatrizes no lado emocional do jogador. Entre o banco e a titularidade, ele pode ter que sentar no divã.
Foto: Divulgação
Jogador ainda não se firmou no Flamengo | Foto: Divulgação
O treinador rubro-negro admite que tem conversado com o diretor de futebol, Paulo Pelaipe, sobre a importância da contratação de um psicólogo: “Jogador é gente, tem dificuldades, lutas, família... Nem sempre a gente consegue extrair o que está atrapalhando ou motivando o jogador. Tenho conversado com o Pelaipe sobre a importância desse profissional (psicólogo). O Carlos Eduardo é um jogador diferente, não é de se abrir”.

Apesar da preocupação, o técnico deposita confiança em Carlos Eduardo. Em 27 de outubro de 2009, o jogador recebeu sua primeira chance na Seleção, que era comandada por Dunga e Jorginho.

“As duas situações são possíveis. Começar e ficar no banco. O importante é ele jogar, pois é extremamente qualificado, foi convocado para a Seleção na nossa época, viveu um período fantástico no Hoffenheim. Depois, sofreu lesões, perdeu ritmo de jogo”, analisou Jorginho.