Famílias tentam reconstruir vidas após erros da PM no Caju
Adolescente não fica mais na rua até tarde por medida de precaução
POR FELIPE FREIRE

Numa foto que foi anexada à investigação, homem segura fuzil na garupa de uma moto no Complexo do Caju | Foto: Divulgação
“Estamos tentando recomeçar a vida. É difícil viver com uma acusação desta. Nada é como antes”, disse Neuralita.
Entre os ‘erros’ estava o caso de um adolescente. Na investigação da 17ª DP (São Cristóvão) foram apresentadas provas contra Luís Henrique Ferreira de Melo, o Angolano, Paulo Castilho Correia Filho, o Playboy, e Renan Magalhães de Lima, o Tropeço. Eles são acusados, segundo a Polícia Civil, por tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Por precaução, parentes do adolescente não deixam mais ele ficar até tarde fora de casa. Por causa deste equívoco, a Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima abriu inquérito para investigar a responsabilidade de dois oficiais na elaboração do relatório. Eles podem responder por falsidade ideológica, calúnia, falsa identidade, usurpação de função e exposição vexatória de adolescente.
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