Bruninho é aposta do RJX para final contra o Cruzeiro: 'É especial fazer parte desse projeto'
POR ANA CARLA GOMES
Ataque: Qual o balanço dos seis meses de volta ao Rio?
Bruno:
Bruninho é uma das apostas para a final contra o Cruzeiro | Foto: Danilo Carvalho/AgNews
Jogar a final por uma equipe do Rio, no Maracanãzinho, é especial?
Acredito que cada ano tem a sua diferença, o seu sentimento especial. Faz trinta e poucos anos que o Rio não vence o Brasileiro e, pela final ser no Maracanãzinho, é uma motivação grande fazer com que o povo carioca volte a respirar o vôlei como nos anos 80.
Você já foi ouro no Maracanãzinho, no Pan 2007. Quais são as recordações?
Foi um conquista marcante, pelo momento que a gente passava, de provação para mim, depois do corte do Ricardinho, e para a Seleção também. Foi especial, com o ginásio lotado em todos os jogos.
Você pensa em ir tão longe no vôlei como a Fofão?
Eu sou fominha. Mas a Fofão é impressionante, com 43 anos, jogando em alto nível, sendo campeã brasileira. Se eu pensar que daqui a 17 anos eu estarei em quadra ainda... É uma vida, né? Eu penso em ir até os 38 pelo menos.
Você sofreu uma pancada na mão e torceu o tornozelo esquerdo. Foi uma temporada de superação?
Faz parte passar por lesões. A mão me incomodou e é o meu maior instrumento de trabalho. Tinha medo que pudesse ficar crônico. O pé foi num momento que acontece com qualquer jogador. A vontade de estar na quadra me fez recuperar o mais rápido possível.
Foi um tratamento intensivo para os playoffs?
Lembro que acordava de madrugada e falava: ‘Preciso fazer gelo’. Dormia com meia para não inchar o pé, dormia com o pé para cima e fazia piscina duas vezes por dia.
A disciplina ajudou?
Sou muito disciplinado. De repente, eu não sou o mais talentoso do mundo ou o mais habilidoso, como o Maurício foi, mas é na disciplina que vou conseguir me destacar.
Herdou o gosto pela leitura do seu pai?
Gosto. Estou lendo ‘Jogando para vencer’. É da série em que meu pai faz comentários dentro de um livro. Esse é de um técnico de basquete universitário dos EUA (John Wooden), que só ficava satisfeito se os jogadores se entregassem ao máximo. Tento chegar à noite, deitar a cabeça no travesseiro e saber que fiz tudo o que podia. E ganhei ‘O Leão da Toscana’.
Você chegou ao RJX ainda tentando digerir a derrota na Olimpíada?
O início foi complicado, fiquei um tempo bem arisco, ficava bravo por qualquer coisa. Era um pouco dos resquícios da Olimpíada. O que me ajudou foi um trabalho que vinha fazendo. É um pouco de ioga com alongamento, com o mestre Orlando Cani, que fiz até janeiro. Um lance de respiração que me ajudou para me acalmar, entender melhor e tirar alguma coisa positiva para trabalhar mais para me motivar para o futuro. Consegui nessa temporada me recuperar de alguma maneira da derrota e chego na decisão numa fase boa, feliz e pleno de tudo o que fizemos até agora.
Você já foi ouro no Maracanãzinho, no Pan 2007. Quais são as recordações?
Foi um conquista marcante, pelo momento que a gente passava, de provação para mim, depois do corte do Ricardinho, e para a Seleção também. Foi especial, com o ginásio lotado em todos os jogos.
Você pensa em ir tão longe no vôlei como a Fofão?
Você sofreu uma pancada na mão e torceu o tornozelo esquerdo. Foi uma temporada de superação?
Faz parte passar por lesões. A mão me incomodou e é o meu maior instrumento de trabalho. Tinha medo que pudesse ficar crônico. O pé foi num momento que acontece com qualquer jogador. A vontade de estar na quadra me fez recuperar o mais rápido possível.
Foi um tratamento intensivo para os playoffs?
Lembro que acordava de madrugada e falava: ‘Preciso fazer gelo’. Dormia com meia para não inchar o pé, dormia com o pé para cima e fazia piscina duas vezes por dia.
A disciplina ajudou?
Sou muito disciplinado. De repente, eu não sou o mais talentoso do mundo ou o mais habilidoso, como o Maurício foi, mas é na disciplina que vou conseguir me destacar.
Herdou o gosto pela leitura do seu pai?
Gosto. Estou lendo ‘Jogando para vencer’. É da série em que meu pai faz comentários dentro de um livro. Esse é de um técnico de basquete universitário dos EUA (John Wooden), que só ficava satisfeito se os jogadores se entregassem ao máximo. Tento chegar à noite, deitar a cabeça no travesseiro e saber que fiz tudo o que podia. E ganhei ‘O Leão da Toscana’.
Você chegou ao RJX ainda tentando digerir a derrota na Olimpíada?
O início foi complicado, fiquei um tempo bem arisco, ficava bravo por qualquer coisa. Era um pouco dos resquícios da Olimpíada. O que me ajudou foi um trabalho que vinha fazendo. É um pouco de ioga com alongamento, com o mestre Orlando Cani, que fiz até janeiro. Um lance de respiração que me ajudou para me acalmar, entender melhor e tirar alguma coisa positiva para trabalhar mais para me motivar para o futuro. Consegui nessa temporada me recuperar de alguma maneira da derrota e chego na decisão numa fase boa, feliz e pleno de tudo o que fizemos até agora.
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