quinta-feira, 30 de maio de 2013

Caças a postos no céu do Rio

Caças a postos no céu do Rio

FAB simulou situações de risco que podem ocorrer durante a Copa das Confederações

BRUNO DUTRA
Rio - Em voos que partiram da Base Aérea de Santa Cruz, dois caças F-5 interceptaram em pleno ar um avião, modelo C-97, que simulava estar com o transponder desligado — aparelho que identifica as aeronaves.
A operação serviu como demonstração do plano de segurança da Força Aérea Brasileira (FAB) para as cidades que sediarão os jogos da Copa das Confederações.
De acordo com apresentação feita pela FAB no Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), os céus serão protegidos por cerca de dez aeronaves, que estarão no ar ou preparadas para decolar de bases específicas uma hora antes e quatro horas depois do início das partidas.
Dois caças F-5 da Força Aérea Brasileira simulam a interceptação de um avião comercial: teste para segurança durante a Copa das Confederações
Foto:  Divulgação
Na demonstração desta quarta-feira, o avião modelo C-97 partiu do Aeroporto Santos Dumont e foi escoltado pelos caças F-5 até Santa Cruz. Cada cidade-sede terá uma base para receber aviões não identificados que entrarem nas áreas restritas.
No Rio, além da Base da FAB, aviões de pequeno porte serão direcionados para o Aeroporto de Jacarepaguá.
No período de cinco horas em que o espaço aéreo estará restrito, a FAB estipulou áreas de exclusão. Na área vermelha, apenas aviões da Força Aérea, de organizadores e autorizados pelo Comando de Defesa Aérea Brasileira poderão voar. Na área amarela, aviões particulares e táxis aéreos não poderão trafegar.
A última área de exclusão, a branca, poderá abrigar aeronaves comerciais, particulares, de defesa, fretadas e táxis aéreos.
Segundo o coronel-aviador Alcides Barbacovi, 2.600 controladores de voo estão sendo treinados, desde outubro de 2012. “Cada profissional teve treinamento de 120 horas. Nosso papel é garantir a segurança do espaço aéreo”.
Simulação de perseguição no mar
Um navio mercante com armamento ilegal foi perseguido nesta quarta-feira por 130 militares da Marinha pela orla das praias do Leme a Copacabana. A ‘embarcação suspeita’ não informou o seu plano de viagem para autoridades brasileiras e acabou escoltada até a Capitania dos Portos, onde foi inspecionada pela Polícia Federal.
Militares da Marinha do Brasil treinaram entre Leme e Copacabana
Foto:  Divulgação
A simulação foi parte do treinamento de segurança da área marítima realizado pelo Comando do 1º Distrito Naval, voltado para a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude.
Durante os eventos, a Marinha fará a inspeção naval das embarcações com apoio de navios e lanchas. Em terra, o patrulhamento ficará a cargo do Corpo Fuzileiros Navais.


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