Com a Saara fechada, só em shopping ou magazine
Retardatários poderão pagar mais caros pelos presentes dos filhos
Rio - Com as lojas do mercado popular da Saara fechadas por conta do feriado nacional de Nossa Senhora Aparecida, os pais que deixaram as compras dos presentes dos filhos para o último momento terão que recorrer aos shoppings ou aos magazines de rua como Leader, Renner ou Casa&Vídeo, entre outras. No entanto, ao deixar para a última hora, o consumidor corre o risco de pagar um valor mais alto pelo brinquedo, decorrente do que economistas chamam de ‘inflação imediata’.
Economista do Instituto de Desenvolvimento e Estudos de Governo (Ideg), Marcello Bolzan lembra que os shoppings e, por consequência, os estabelecimentos ali reunidos, adotam estratégias quase oligopolistas (grupos que promovem o domínio de determinada oferta de produtos ou serviços) para obterem uma margem de lucro maior, principalmente em datas especiais. “Se a pessoa não teve a oportunidade de comprar o presente do Dia das Crianças, certamente nesse momento vai pagar mais caro. O meu conselho é que recorra à lojas de rua, que têm menor capacidade de impor preços”, explica Bolzan.
Nas Casas Bahia, por exemplo, ainda é possível encontrar o tablet Smart Kids por R$ 319, um dos sonhos de consumo da nova geração. Já na Leader Magazine, o tablet infantil Ben 10 ou o X-Pad da Xuxa saem por R$ 99.
Segurança de um hospital na Lapa, Luciano Viana Gonçalves, 35 anos, correu ontem para comprar o presente da sobrinha: “Foi o única dia que consegui uma brecha no trabalho para comprar algo para minha sobrinha. Não estabeleci um teto de quanto vou gastar ainda, mas deverá ser uma bonequinha, o suficiente para ela ficar feliz”.
Feira propõe à criança o consumo consciente
Em vez de comprar, trocar. É essa a proposta da Feira de Trocas de Brinquedos, que ocorre amanhã no Teatro de Marionetes, no Parque do Flamengo, das 10h às 13h. Promovido pelo Procon Carioca, a ideia é mostrar às crianças novos significados a objetos antigos e que as relações de consumo não precisam ser pautadas pela compra
De acordo com a secretária Municipal de Defesa do Consumidor do Rio, Solange Amaral, as crianças levam para a feira os brinquedos que não querem e desejam trocar por outros. “É uma experiência enriquecedora, pois, assim, as crianças voltam pra casa com um brinquedo novo, diferente, sem consumismo, nem custo para as famílias”, destaca a secretária.
Mãe não esquece a lembrança para a filha adulta
Diretor comercial da Leader, Roberto Rangel disse que a rede de magazine apresentou este ano 30% a mais de opções para os pais comprarem presentes para os filhos. “Preparamos nosso estoque e criamos vários atrativos para trazer os pais às lojas”, conta.
Quem se interessou pelas promoções foi a técnica de ar-condicionado Cristina Nunes, 56 anos, que estava na dúvida entre uma boneca ou um bicho de pelúcia para a filha Maya, de 33 anos: “Ela tem um espírito infantil bem aceso e não se cansa de ganhar presentes da mãe. Se eu não der o presente dela, ela fica doida”, diz, se divertindo, a técnica.
Economista do Instituto de Desenvolvimento e Estudos de Governo (Ideg), Marcello Bolzan lembra que os shoppings e, por consequência, os estabelecimentos ali reunidos, adotam estratégias quase oligopolistas (grupos que promovem o domínio de determinada oferta de produtos ou serviços) para obterem uma margem de lucro maior, principalmente em datas especiais. “Se a pessoa não teve a oportunidade de comprar o presente do Dia das Crianças, certamente nesse momento vai pagar mais caro. O meu conselho é que recorra à lojas de rua, que têm menor capacidade de impor preços”, explica Bolzan.
Nas Casas Bahia, por exemplo, ainda é possível encontrar o tablet Smart Kids por R$ 319, um dos sonhos de consumo da nova geração. Já na Leader Magazine, o tablet infantil Ben 10 ou o X-Pad da Xuxa saem por R$ 99.
Segurança de um hospital na Lapa, Luciano Viana Gonçalves, 35 anos, correu ontem para comprar o presente da sobrinha: “Foi o única dia que consegui uma brecha no trabalho para comprar algo para minha sobrinha. Não estabeleci um teto de quanto vou gastar ainda, mas deverá ser uma bonequinha, o suficiente para ela ficar feliz”.
Feira propõe à criança o consumo consciente
Em vez de comprar, trocar. É essa a proposta da Feira de Trocas de Brinquedos, que ocorre amanhã no Teatro de Marionetes, no Parque do Flamengo, das 10h às 13h. Promovido pelo Procon Carioca, a ideia é mostrar às crianças novos significados a objetos antigos e que as relações de consumo não precisam ser pautadas pela compra
De acordo com a secretária Municipal de Defesa do Consumidor do Rio, Solange Amaral, as crianças levam para a feira os brinquedos que não querem e desejam trocar por outros. “É uma experiência enriquecedora, pois, assim, as crianças voltam pra casa com um brinquedo novo, diferente, sem consumismo, nem custo para as famílias”, destaca a secretária.
Mãe não esquece a lembrança para a filha adulta
Diretor comercial da Leader, Roberto Rangel disse que a rede de magazine apresentou este ano 30% a mais de opções para os pais comprarem presentes para os filhos. “Preparamos nosso estoque e criamos vários atrativos para trazer os pais às lojas”, conta.
Quem se interessou pelas promoções foi a técnica de ar-condicionado Cristina Nunes, 56 anos, que estava na dúvida entre uma boneca ou um bicho de pelúcia para a filha Maya, de 33 anos: “Ela tem um espírito infantil bem aceso e não se cansa de ganhar presentes da mãe. Se eu não der o presente dela, ela fica doida”, diz, se divertindo, a técnica.
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